Saúde & Bem-estar

ETIQUETA VERDE

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Credito: DR

 

Sabemos bem da importância de cuidarmos bem do ambiente: ainda assim, hoje – e talvez mais do que nunca – torna-se quase imperativo termos comportamentos que possam garantir um presente (e sobretudo um futuro) saudável. Salvar o planeta, por mais clichê que possa parecer, está realmente nas nossas mãos – e por mais que tal possa parecer uma tarefa difícil, o que é certo é que muitas vezes não precisamos de fazer muita ginástica para o conseguirmos. Na realidade, pequenos e simples gestos podem revelar-se muito importantes.

Mesmo em casa, podemos e devemos adotar hábitos saudáveis e amigos do ambiente – até porque, em última análise, também nos permitem poupar dinheiro! Aproveitar a comida que sobrou, criar os nossos próprios produtos cosméticos ou simplesmente mudar os nossos hábitos de consumo para outros com etiqueta verde, são apenas alguns exemplos!

Eis algumas dicas que vos podem ser úteis nesta missão de ajudar o planeta, em busca de um amanhã melhor:

A  ALIMENTAÇÃO 

Ainda que nem todos estejamos preparados ou abertos à possibilidade de anular o consumo de carne e peixe, há quem defenda que podemos e devemos reduzir o seu consumo. Mais especificamente, recomendam cortar no consumo de produtos de origem animal e, por outro lado, aumentar o de legumes e vegetais. Ainda assim esta não é uma mudança que precise (ou deva) ser feita de um dia para o outro: podem, se assim o entenderem, experimentar, durante um ou dois dias por semana, não ingerir alimentos de origem animal (carne, peixe, ovos ou laticínios, por exemplo). Conseguem encontrar inúmeras receitas vegetarianas e vegan on-line, em livros e revistas – muitas delas extremamente deliciosas e onde não vão sentir falta dos produtos de origem animal.

Esta dica relaciona-se com o facto de a pesca excessiva e a criação intensiva de gado estarem entre os principais responsáveis pela crescente destruição da biodiversidade dos oceanos e pela emissão de gases de efeito de estufa, respetivamente.

Mais ainda, uma alimentação à base de plantas – que não implica o abandono do consumo de carne, peixe ou laticínios mas sim uma maior escolha de alimentos vegetais – está ainda associada, sendo a Faculdade de Medicina de Harvard, a um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes, bem como a uma maior longevidade.

Uma outra importante questão é a de dar preferência a produtos locais e de época: para além de serem mais baratos, são também mais saborosos e nutritivos e têm uma menor pegada ecológica – isto porque as distâncias percorridas (avião, barco, camião) para os distribuir são menores, o que significa menos emissões de CO2, menos conservantes e menor necessidade de cadeias de frio para conservação.

Finalmente, uma outra dica preciosa no que à alimentação diz respeito é evitar/reduzir o desperdício alimentar: planear as refeições, comprar apenas aquilo que necessitamos e em quantidade apropriada, aproveitar as sobras para outras refeições são apenas algumas formas de o fazermos.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 

Se estão a pensar trocar ou adquirir um frigorífico, forno ou outro eletrodoméstico para a vossa casa, tenham em atenção a sua eficiência em termos energéticos. Ainda em casa, o isolamento térmico, painéis solares também são grandes aliados no que toca a conforto e poupança diz respeito. 

UM BEM CADA VEZ MAIS PRECIOSO

Bem sabemos que a água é um bem natural essencial à vida e que, infelizmente, é cada vez mais escasso. Assim, o seu consumo deve ser feito de forma consciente e responsável – e pequenos gestos podem fazer toda a diferença! 

Desde fechar a torneira enquanto lavamos os dentes, passamos sabão no corpo ou champô no cabelo durante o banho, tomar duches mais curtos, esperar encher as máquinas de lavar roupa e loiça para iniciar o ciclo apenas com as máquinas cheias ou guardar a água que sai fria antes do banho para, por exemplo , usar na rega das plantas ou na cozinha são apenas alguns exemplos. 

QUALIDADE VS QUANTIDADE

Sabe-se que atualmente a população mundial não só compra e produz exponencialmente mais do que há 50 anos atrás como também deita fora milhões de toneladas de matérias-primas e produtos. Assim, da próxima vez que precisarem de comprar alguma peça de roupa, por exemplo, optem por materiais melhores e mais duráveis. Mais ainda, ao invés de deitarmos logo um equipamento que possui uma avaria para o lixo, devemos procurar repará-lo.

REFERIR A VERSÃO DIGITAL

Optar por faturas eletrónicas – sejam de eletricidade, água, gás, telecomunicações ou de supermercados, por exemplo – é uma fantástica forma de evitarmos o abate de árvores e o desperdício de papel.

RECICLAR!

Parece óbvio, mas em pleno ano 2023 ainda há muita gente que não o faz. Para além do plástico, embalagens, papel e vidro, existem também ecopontos para pequenos eletrodomésticos, óleos alimentares usados, pilhas, lâmpadas, rolhas e tampinhas de plástico.

Inês Barbosa/MS

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