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Marisa Liz: “Girassóis e Tempestades”

mariza liz - milenio stadium

 

Com uma voz e um carisma únicos, reconhecida pela sua carreira em projetos como Amor Electro ou Donna Maria e pela mentoria no programa de televisão The Voice, Marisa Liz apresenta-nos o seu primeiro álbum a solo, lançado em 2023.

É neste álbum que encontramos a surpreendente canção “Guerra Nuclear”, um original inédito de António Variações no qual a voz do artista surge ao lado da de Marisa Liz, duas vozes de uma enorme portugalidade que chegarão aos Ipma 2023.

Milénio Stadium: Marisa, como é que está a ser a tua vida atualmente?
Mariza Liz: Como é que está a ser a minha vida? Está a ser boa. Estou a promover um novo disco, a primeira vez que tenho um disco a solo. Têm sido tempos de criatividade, pelo menos penso eu que sim, onde tenho, como uma equipa inacreditável, juntar todas as ideias que tinha guardadas dentro de mim, e não sabia que tinha tantas, para transformar isto em música, para termos um concerto bem preparado, pensado, com o conceito e acho que está tudo junto, tanto as fotos como os video-clips , como o book, como o disco e como o concerto ao vivo. Portanto tenho andado bem e a trabalhar imenso.

MS: O lema “Quero conhecer o mundo a cantar” ainda te persegue?
ML: Não, até porque esse lema mudou passado um tempo. Eu dizia isto até ter filhos, depois de ter filhos quero conhecer o mundo a cantar se eles puderem ir comigo a maior parte das vezes.

MS: Guerra Nuclear sentiste o António perto de ti quando lançaste esse tema?
ML: Eu senti o António perto de mim a partir do momento que eu ouvi a canção e o ouvi a cantar isto.Foi um presente dado, foi uma responsabilidade muito grande e continua a ser cada vez que essa música começa. Eu sinto a responsabilidade como a primeira vez que a cantei. Tenho muita sorte em poder ser eu a passar esta mensagem, uma mensagem que estava guardada há tantos anos e que infelizmente continua a fazer sentido.

MS: E porquê “Girassóis e Tempestades”?
ML: Porque isso me define um bocadinho, acho que não só a mim, mas a todos nós. Há pessoas que são mais subtis do que outras, não é o meu caso. E então Girassóis vem todo o lado positivo, todo o lado de esperança, todo o meu lado mais infantil, e de acreditar que tudo é possível, que nós estamos cá por bons motivos e que conseguimos dar o nosso melhor uns aos outros. Mas depois também vêm as tempestades, vem o mau feitio e vem os dias menos bons, os dias em que tu acreditas menos, os dias em que dói, em que há sofrimento seja teu ou de alguém à tua volta, que até pode estar num outro sítio do mundo e que são coisas que me afetam tremendamente, são fantasmas gigantes, monstros gigantes que às vezes vêm em tempestades e que eu tenho que fazer um esforço para os transformar em girassóis.

MS: Nesta digressão ainda há espaço nos concertos ao vivo para ouvir temas dos Amor Electro?
ML: Espaço há sempre para ouvir música. Para mim não me faz sentido, emocionalmente, cantar Amor Electro, sem os Amor Electro. Amor Electro é uma banda, não sou eu sozinha, portanto estar a levar estas canções que são nossas aos quatro cantos do mundo sozinha, não são os Amor Electro, sou eu a cantar músicas dos Amor Electro. Portanto convido toda a gente se quiser num concerto a cantar uma música do Amor Electro para mim e para me darem esse presente. Ao contrário, estou neste momento a acreditar e a desbravar caminho e a pedir a toda a gente que tenham um coração aberto para ouvir uma coisa nova que não é Amor Electro e tenho que fazer isso com todo o meu coração. E eu quando faço as coisas, faço. Portanto agora são os “Girassóis e Tempestades”, quando Amor Electro voltar, irei dar tudo como sempre dei.

MS: Girassóis e Tempestades existem também no The Voice. 10 temporadas, 4 prémios …. Existem muitas tempestades e muitos girassóis lá?
ML: Quatro concorrentes meus ganharam sim …. Existem mais girassóis que tempestades, apesar de que quando existem tempestades geralmente sou eu que as trago. Quando não ganho um concorrente numa prova cega, aquilo vira uma tempestade às vezes, é uma tempestade. Mas existem mais girassóis do que tempestades, o The Voice é uma janela da minha vida bastante importante que me ajudou a evoluir enquanto ser humano e que me ajudou a ver coisas que eu não via antes. Houve muita coisa que aquele programa me deu e a maior parte foram girassóis certamente.

MS: Estás preparada para levar girassóis para os IPMA nos Estados Unidos?
ML: Eu estou preparada para levar girassóis e tempestades, preparem-se vocês.

MS: Vais ser acompanhada pelo o Diogo Piçarra … O que é que podemos lá esperar?
ML: Aliás, até vamos juntos na viagem, vai ser uma festa. Eu estou a preparar aquilo que eu faço, não estou a preparar nenhuma dança nem nada disso. Eu vou lá, cantar a minha música, passar a minha mensagem o melhor que eu consiga e vou levar Portugal, vou levar o meu trabalho, vou levar uma coisa diferente daquilo que nós fazemos cá e ainda bem que vamos tantos artistas diferentes para dar a possibilidade de a malta conhecer muito do que se faz aqui e faz-se muito mais, era impossível levar toda a gente, se não tínhamos um país de talento a ir para todo o lado do mundo. Mas esse é o objetivo, é levar Portugal a todo o lado.
Quero agradecer tremendamente esta oportunidade, de ir cantar em português, de ir cantar a música que eu faço a pessoas que se calhar nunca a ouviram e aqueles que a ouviram poder fazer isso pessoalmente e olhar nos olhos destas pessoas e passar os meus girassóis e tempestades.

MS: Uma última mensagem para a comunidade portuguesa.
ML: Vão todos. Saiam de casa. E vão todos ter connosco. Estamos todos entusiasmados, quer dizer não posso falar pelos outros, mas acredito que sim, que estamos todos entusiasmados para estar com vocês para mostrar a nossa música e para cantarmos na nossa língua.
Um grande beijo e até já.

Paulo Perdiz/MS

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