Perfeição imperfeita…
Muito bom dia!
Como estão? Mais uma sexta-feira, dia 9 de junho, esta é só minha. Lol… por razões óbvias. Ahahah enfim há que ter sentido de humor.
Espero que esteja bem e pronto para as celebrações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Lusófonas espalhadas mundo fora. Boas celebrações!
Em cima da mesa, coloca-se a questão do corpo humano: o que lhe fazemos em busca da perfeição? Dos Kens e das Barbies do nosso mundo. Vamos tentar saber um pouco mais.
Podemos compreender que o corpo é uma realidade deveras importante para a construção da identidade do indivíduo, também percebemos a sua importância para a interação dos grupos sociais. Há uma ideia que o corpo é construído a partir de vários significados culturalmente usados e associados às pessoas, vistos como corporeidade. O corpo não é só produto, mas também, quem constrói a sociedade. Os significados culturais das práticas corporais, o símbolo do corpo na cultura e, através dele, podemos obter o conhecimento da nossa sociedade. Nas academias de ginástica, conseguimos visualizar como o indivíduo procura ter o corpo “perfeito” para chamar a atenção, ou por uma questão de facilidade de se integrar na sociedade. O culto ao corpo vem crescendo cada vez mais na sociedade e isso vem interferindo no comportamento e nas relações humanas onde a quantidade de músculos é mais importante do que valores e o próprio caráter.
A virtude e os valores humanos vão sendo resumidos a centímetros de bíceps, de cinturas, de coxas, de nádegas sob um custo extraordinário, envolvendo exercícios e o suporte de um arsenal de drogas e de cirurgias.
Dentro desta lógica do capitalismo, surge a partir do século 19 na Europa a afirmação de um projeto de educação corporal, com métodos e princípios que tinham como início controlar o corpo, disciplinar, formar homens mais maleáveis e mulheres perfeitas. Como se isto já não chegasse. Surge o Botox. Aumento dos lábios. Etc. etc… cirurgias plásticas em pessoas, principalmente mulheres mais jovens. Casos bizarros de se partirem ossos e os aumentar com próteses para que as pessoas se sintam sexualmente mais atrativas e aceites na sociedade de tanta demanda na qual vivemos (no masculino e no feminino).
Perfeição Imperfeita.
Isso mesmo, por muito que tentemos. Não existem seres perfeitos, nem queremos nós que surjam. Já vivemos num mundo tão surreal… pessoas que se casam com pessoas fictícias; avatars no mundo da Inteligência Artificial… Wow se isto pega em moda…
Enfim. É o que é e vai valer sempre o que vale.
Até já e Viva Portugal, com todas as suas imperfeições.
Até já,
Cristina DaCosta/MS
Redes Sociais - Comentários