Portugal

Vacinas da covid e gripe vão ser dadas nas farmácias

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As farmácias comunitárias vão administrar vacinas covid-19 no próximo outono em simultâneo com a vacinação da gripe. Já no próximo mês mais de cinco mil farmacêuticos com competência em vacinação vão realizar uma formação para atualizarem conhecimentos sobre as novas vacinas covid-19.

As vacinas evoluíram e já podem ser conservadas durante mais tempo nos frigoríficos das farmácias.

O tema foi abordado esta quarta-feira por Manuel Pizarro na Comissão de Saúde. “O que é expectável  é que haja um conjunto de indicações da Direção-Geral da Saúde sobre a vacinação gripe e covid”, afirmou o ministro, adiantando que está a ser “organizada uma vacinação de proximidade baseada nos centros de saúde e nas farmácias”.

O processo está a ser preparado em conjunto com a Ordem dos Farmacêuticos e as associações que representam as farmácias e liderado pela Direção Executiva do SNS. “Mais de cinco mil farmacêuticos com competência em vacinação vão fazer uma atualização da formação com as especificidades da vacina covid”, afirmou, ao JN, o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe.

Não estão em causa questões de segurança, mas relacionadas com a conservação, prazos de validade e logística, disse, explicando que as vacinas covid mais atuais já podem ser armazenadas na rede de frio das farmácias, dispensando as câmaras frigoríficas a 80 graus negativos que inicialmente eram essenciais para preservar a qualidade daqueles fármacos. Também os prazos de validade depois da vacina estar preparada têm vindo a aumentar.

O facto de as vacinas covid-19 serem comercializadas em frascos multidose, que permitem imunizar cinco a seis pessoas, implica também organização. “Para evitar o desperdício estamos a criar um mecanismo de agendamento dos utentes”, revelou o bastonário, adiantando que o sistema de informação a ser preparado também permitirá o acesso ao histórico vacinal do doente, evitando, por exemplo, duplicações.

“Há uma grande aposta da Direção Executiva para que no início da época vacinal – que deverá começar no final de setembro – todos possam vacinar-se contra a covid-19 e a gripe também nas farmácias”, salientou.

Nos últimos anos, além das vacinas da gripe vendidas e administradas aos utentes que apresentam receita médica, as farmácias também administraram milhares de doses no âmbito de acordos com o SNS e as autarquias, numa lógica de proximidade ao utente.
Além da norma de vacinação, que está a ser atualizada pela DGS, ainda não estará fechado o contingente de vacinas do SNS a administrar nas farmácias, bem como o valor que estas vão receber pelo serviço.

USF valorizadas

A propósito de proximidade e acesso, o ministro da Saúde anunciou ontem que todas as Unidades de Saúde Familiar (USF) vão ter remuneração associada ao desempenho este ano, o que  permitirá dar médico de família a cerca de 250 mil pessoas, porque estas equipas têm listas de utentes maiores do que os restantes modelos. Em maio, havia 1,7 milhões de utentes sem médico, a maioria em Lisboa e Vale do Tejo.

Na prática, adiantou Manuel Pizarro, são 268 USF- A e 40 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em fase de candidatura para USF, que passam ao modelo de remuneração das USF-B.

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