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Portugal vai receber 22 milhões de doses de vacinas para a covid-19

Portugal vai receber 22 milhões de doses de vacinas para a covid-19
Cantanhede, 21/11/2020 – Laboratório da Immunethep, em Cantanhede, está a estudar vacina covid.
(Maria João Gala /Global Imagens)

Portugal vai receber 22 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, mais seis milhões do que o anunciado na passada sexta-feira. A da farmacêutica Moderna, que avançou ontem com um pedido de utilização de emergência, é uma delas.

A farmacêutica norte-americana Moderna anunciou que avançou, esta segunda-feira, com o pedido de utilização de emergência da sua vacina para a covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. O laboratório revelou que os resultados finais dos ensaios clínicos apontam uma eficácia de 94,1%.

A Moderna é uma das seis empresas com quem Portugal fechou acordo para a contratação das vacinas.

No total, o país vai receber 22 milhões de doses, confirmou o JN junto do Ministério da Saúde. São mais seis milhões do que as anunciadas na última sexta-feira pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales.

O aumento resulta da concretização de acordos com mais duas farmacêuticas. O país tem assegurada a aquisição de vacinas às farmacêuticas Pfizer, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Moderna, Sanofi e Curevac.

De acordo com informação avançada pela Sic, a vacina da Pfizer será a primeira a chegar ao país e a seguir virá a da Moderna. São os processos mais avançados, embora ainda não tenham autorização da agência europeia do medicamento.

Entregas faseadas

As 22 milhões de doses previstas para o país serão entregues faseadamente. Será suficiente para imunizar toda a população com duas doses (com um intervalo de cerca de três a quatro semanas).

A eficácia e a segurança demonstradas pela vacina da Moderna – que suscitou efeitos secundários temporários semelhantes a sintomas de gripe – cumprem os requisitos da agência norte-americana para uma autorização de uso de emergência ainda antes de toda a fase de testes estar concluída.

A Agência Europeia do Medicamento também já manifestou abertura para autorizar o uso do fármaco.

JN

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