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Detido em Madrid suspeito de homicídio brutal em Setúbal

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Almada, 16/11/2017 – Realizou-se esta manhã o exercício sobre um ataque terrorista a envolver um comboio que contou com a presença de várias forças Especiais como a GNR, Policia Judiciária, SEF, PSP.
( Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens )

 

Um homem de nacionalidade chinesa com 32 anos foi torturado e executado com seis tiros num terreno baldio no porto de Setúbal, em maio de 2019, por causa de dívidas a uma rede de tráfico de meixão que operava na cidade.

Um dos dois suspeitos do crime foi detido em Madrid no início do mês, num hotel na zona de Léganés e aguarda hoje extradição para Portugal.

O suspeito está já acusado do crime de homicídio qualificado pelo Ministério Público de Setúbal, que deduziu acusação no final do ano passado e esperava agora pela localização e detenção do homicida para o levar a tribunal. O segundo suspeito, também de nacionalidade chinesa, continua em parte incerta. Tal como o agora detido, é alvo de mandado de detenção internacional, que foi emitido pouco tempo depois do homicídio.

Dívida de 70 mil euros a rede de tráfico de meixão

Na origem do homicídio violento está uma dívida de 70 mil euros que a vítima contraiu com traficantes de meixão, enguia juvenil cuja apanha é ilegal em Portugal, mas cujo quilo vale mais de seis mil euros em mercados asiáticos. A rede é também conotada por tráfico de droga, mas esta é maioritariamente realizada a partir de Espanha, entre Madrid e Barcelona.

Sem meios para conseguir pagar a dívida dentro dos prazos acordados, foi executado pelos dois suspeitos. O cadáver foi encontrado ao início da manhã de dia 4 de maio de 2019, um sábado, numa zona erma do Parque Industrial da Sapec, em Setúbal, perto do Estuário do Sado. Estava num terreno de terra batida de acesso à ETAR, um local onde apenas trabalhadores portuários passam. Foi um membro da equipa de segurança da empresa que o encontrou e o cenário era grotesco.

O homem foi assassinado com seis tiros no peito e na cara, que ficou ainda desfigurada pelas agressões a que foi sujeito. Não tinha documentos de identificação, o que tornou difícil o trabalho de investigação. Mas, ainda assim, nesse fim de semana a PJ identificou os suspeitos, que fugiram numa carrinha para fora do país.

A viatura foi encontrada no mesmo hotel onde o homicida foi agora detido.

JN/MS

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