Saúde & Bem-estar

Queda da folha… e do cabelo!

 

Com certeza já ouviram alguém queixar-se – ou, inclusive, foram os próprios a dizê-lo – que sentem que perdem mais cabelo do que o normal. Por norma, perdemos cerca de 50 a 100 cabelos todos os dias, mas existem, de facto, alguns fatores que podem interferir e fazer com que este número aumente – o stress, a recuperação de uma cirurgia ou a menopausa são apenas alguns exemplos. No entanto, um outro acontecimento apontado por muitos como causador de um anormal queda dos fios é o outono – uma queda de cabelo sazonal que, ao que parece, acompanha o fenómeno natural de queda das folhas e dos frutos das árvores. Mas… será que é mesmo verdade?

Não podemos afirmar a 100% nem que sim nem que não, mas segundo explica o Huffpost, agregador de blogues, pode de facto haver alguma influência.

Para além de alguns estudos sugerirem que de facto isso acontece, uma análise do Google Trends, entre 2004 e 2016, também tentou entender a sazonalidade das pesquisas sobre queda de cabelo, chegando à conclusão que as pesquisas mensais de “queda de cabelo” seguiam um ciclo, com um pico no verão e no outono. “Os resultados deste estudo de tendências seculares sugerem que a queda de cabelo na população está significativamente correlacionada com a sazonalidade e que a queda de cabelo ocorre mais frequentemente no verão e no outono”, concluíram os investigadores.

“Estas descobertas são consistentes com estudos anteriores que utilizaram tricogramas e outras amostras de cabelo para descobrir que a queda de cabelo telógena ocorre ao máximo no verão, ou na transição entre o verão e o outono”, disseram ainda.

A queda de cabelo telógena referida pelos investigadores é a terceira fase de crescimento do cabelo. É uma fase de repouso, onde o cabelo não cresce, permanecendo, contudo, ligado ao folículo. Chegado o fim desta fase – que pode durar até quatro meses – “é mais provável que o cabelo caia antes de ser substituído por um novo cabelo no mesmo folículo”.

As mulheres possuem um maior número de cabelos na fase telógena durante o mês de julho, o que explica uma maior tendência de queda de cabelo cerca de três a quatro meses mais tarde – que é o mesmo que dizer… no outono!

Apesar de não existir, de facto, uma explicação científica para este facto, há diversas teorias: uma delas tem que ver com o facto do couro cabeludo ser uma área muito exposta e, consequentemente, suscetível às mudanças de clima. Tendo em conta que os cabelos são compostos por duas proteínas principais, a queratina e a melanina, e que durante as estações frias os dias tendem a ser mais nublados, a produção das mesmas é prejudicada, podendo levar a que os cabelos se tornem mais quebradiços e propensos à queda.

ALGUNS CONSELHOS

Na impossibilidade de mudarmos as estações ou o clima, existem alguns cuidados que podemos e devemos ter para prevenirmos ou minimizarmos a queda de cabelo no outono e inverno – isto porque existem alguns hábitos adotados durante estes meses que podem de facto prejudicar a saúde do nosso couro cabeludo e dos fios.
Evitar banhos muito quentes
Sabe muito bem, nós sabemos, mas a água quente irrita o couro cabeludo, o que pode levar ao ressecamento ou à produção excessiva de óleo. Pode ainda surgir caspa e até dermatite seborreica.

Atenção ao secador!

Se é verdade que devemos evitar passar muito tempo com o cabelo molhado, também é verdade que é difícil garantir que o mesmo seca totalmente, principalmente nestas estações frias. Ainda assim, é importante garantir que a temperatura do aparelho não ultrapassa os 80ºC – caso contrário, o calor excessivo pode levar ao ressecamento e enfraquecimento das fibras capilares.

Hidratação e proteção

A hidratação e proteção é essencial durante todo o ano, mas adquire especial importância nestas estações. Lembrem-se sempre de utilizar produtos adequados ao vosso tipo de cabelo!
Um outro truque, dado pela médica Jennifer Ashton, citada no Mirror, é o uso de óleo de coco. “Existem dados muito limitados que mostram uma melhoria dramática no crescimento do cabelo” com este óleo. Por isso, explica que “temos sempre de dizer a nós próprios: risco versus benefício. Isto é incrivelmente de baixo risco. Pode não existir um benefício, mas certamente não vai fazer mal”, afirma Jennifer. A profissional acrescentou ainda que o óleo de hortelã-pimenta demonstrou estimular o crescimento do cabelo em estudos com animais, aumentando o fluxo sanguíneo para o couro cabeludo. Não custa experimentar!

Inês Barbosa/MS

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