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Os caminhos do peso

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Ter peso a mais ou a menos, não estar bem com o corpo, sofrer com as consequências não apenas físicas, como mentais… eis uma patologia muito da era em que vivemos. O tempo do comer a correr, sem horas, da comida que se vende como boa e barata, dos refrigerantes carregados de açúcar a substituir a água ou mesmo um copo de vinho, enfim o tempo e o tipo de alimentação que gerou gerações de obesos ou pessoas com excesso de peso ou pelo contrário, embora em muito menor escala, com dificuldade em ganhar massa muscular suficiente para garantir que o esqueleto é devidamente revestido. Este também é o tempo das redes sociais, do querer ser o que não se é, do acreditar que há um padrão que devemos seguir, um determinado modelo de beleza que nos faz olhar para o espelho e perceber as imperfeições. Sim, porque a perfeição está naquelas fotos dos famosos ou influencers, cheias de botox, filtros, cirurgias plásticas e dietas milagrosas.

Muito por tudo isto, as dietas multiplicam-se, há cada vez mais o “este sim é o plano alimentar que o vai fazer perder peso para sempre”, e depois há os suplementos que fazem o milagre de nos tirar o apetite, os chás diuréticos, os detox verdes ou da cor da beterraba, as aveias, e claro, os comprimidos que queimam a gordura acumulada “em poucos dias vai ver a diferença”, os jejuns intermitentes que aquela apresentadora famosa fez “vê como ela emagreceu, aquilo resulta mesmo”. E nós, com o Google entre mãos, ou com a app que se anuncia como sendo a certa para o nosso caso em particular, ficamos perdidos, quase afogados, em tantas propostas, conselhos, regras…

Numa página lemos as vantagens do alho, noutras percebemos que afinal a fruta não pode ser comida assim à vontadinha, que não há como uma dieta de sopa para emagrecer, ou que o café tem imensos benefícios ou ainda que as medidas estão mesmo ali à mão (literalmente).

No fundo, no meio de tanta informação ficamos sem perceber que o melhor mesmo é deixar tudo para trás e procurar quem sabe verdadeiramente o que fazer. Quem poderá ajudar o corpo daquela pessoa – única e não comparável com qualquer outra, por mais famosa e bonita que seja – delineando-lhe um específico e muito personalizado plano alimentar e de alteração de hábitos de vida.

Mas a grande mudança tem que começar a acontecer na nossa cabeça – temos que querer mesmo mudar. Sentir que será para melhor. Acreditar e ter força para tomar o caminho certo para viver sem peso na consciência.

Madalena Balça/MS

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