PJ faz buscas no Ministério da Defesa
A Polícia Judiciária está a realizar buscar nas instalações do Ministério da Defesa. Marco Capitão Ferreira foi constituído arguido.
“O Ministério da Defesa Nacional confirma a presença da Polícia Judiciária e do Ministério Público nas suas instalações, na Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021”, pode ler-se numa nota de imprensa do ministério.
Fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que o ex-governante, que hoje se demitiu, é mais um arguido no caso Tempestade Perfeita, ligado à Direção-Geral de Recursos da Defesa e que já contava com pelo menos 19 arguidos. Marco Capitão Ferreira é suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio.
Já depois da confirmação do Ministério da Defesa Nacional, a Polícia Judiciária anunciou a realização da operação “Tempestade Perfeita II”. “A Polícia Judiciária, em investigação atribuída à Unidade Nacional de Combate à Corrupção, procedeu, no dia de hoje e na sequência da Operação “Tempestade Perfeita”, cujas primeiras buscas e detenções ocorreram em 06 de dezembro de 2022, à realização de nova operação policial visando a execução de dois mandados de busca, um de busca domiciliária e o outro de busca não domiciliária, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas, designadamente corrupção e participação económica em negócio”.
Em comunicado, a Judiciária acrescentou que “a operação em causa, desencadeada no âmbito de inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa, que contou com a colaboração da Unidade de Perícia Tecnológica Informática e foi acompanhada por duas magistradas do DIAP Regional de Lisboa, decorreu na região de Lisboa, tendo-se procedido ainda à constituição de um arguido.
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