Ministra sobre testes rápidos: “Utilização ainda não está recomendada para casos de infeção”
Os testes rápidos que estão a ser preparados pela Cruz Vermelha Portuguesa ainda estão a ser avaliados pelo Ministério da Saúde. Marta Temido referiu esta quarta-feira em conferência de imprensa que ainda está a ser ultimadas as circunstâncias em que estes testes podem ser utilizados.
“A utilização destes testes ainda não está recomendada para casos de infeção à Sars-CoV-2”, disse a governante em resposta aos jornalistas. Marta Temido realçou que os testes rápidos têm baixa sensibilidade em assintomáticos ou pessoas com baixa carga viral do novo coronavírus.
O tema está a ser tratado com especial atenção pelo Governo, com um conjunto de peritos, já que o mercado dos testes rápidos está “dinâmico” e vários países europeus já os utilizam em determinados contextos. Em Itália, por exemplo, os testes rápidos são usados em portos e aeroportos e na Bélgica, os testes negativos são sempre confirmados com um teste regular à covid, cujo resultado demora aproxidamente 24 horas.
Uma das preocupações, que a ministra da Saúde expôs, prende-se exatamente com os falsos negativos, ou seja, pessoas que testam negativo à covid-19, mas que afinal podem estar infetadas. “Temos de definir as circunstâncias em que podem ser utilizados”, afirmou Marta Temido em conferência de imprensa.
A apreciação dos peritos, em conjunto com o Ministério da Saúde, deverá ser conhecida no final desta semana.
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