Ucrânia

Rússia promete “consequências para o mundo inteiro” em caso de envio de caças para Kiev

Russian President Vladimir Putin meets with the secretaries of the security councils of several countries on the Afghan problem
epa10455316 Russian President Vladimir Putin chairs a meeting with the secretaries of the security councils of several countries on the Afghan problem at the Kremlin in Moscow, Russia, 08 February 2023. Russian President Vladimir Putin said that the situation in Afghanistan after the withdrawal of American troops from there is not normalizing, moreover, Al-Qaeda is building up its potential there. EPA/GRIGORY SYSOEVS/SPUTNIK/KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT

 

A embaixada russa no Reino Unido prometeu uma “resposta” caso Londres decida enviar aviões de combate à Ucrânia, como pediu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no decurso da sua visita ao país.

“Quero recordar aos responsáveis em Londres: nesse cenário, a sangrenta colheita do próximo ciclo de escalada ficará na vossa consciência, para além das consequências militares e políticas para o continente europeu e o mundo inteiro”, indicou a embaixada, citada pelas agências noticiosas russas. “A Rússia encontrará uma resposta a qualquer medida hostil”, prometeu.

Ao receber hoje Zelensky pela primeira vez, na sua segunda viagem ao exterior desde o início do conflito após uma deslocação aos Estados Unidos em 21 de dezembro passado, o Reino Unido confirma a sua posição na vanguarda do apoio à Ucrânia.

Londres já forneceu 2,5 mil milhões de euros em ajuda militar ao exército ucraniano e comprometeu-se em manter esse nível durante 2023. O Governo conservador britânico foi o primeiro a anunciar em janeiro a intenção de enviar carros de combate pesados (14 Challengers 2), seguidos pelos Estados Unidos e Alemanha, que hoje indicou pretender fornecer à Ucrânia, em coordenação com os seus aliados, um primeiro batalhão de Leopard 2 até finais de abril.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa – justificada pelo presidente russo com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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