Líder do Hamas acusa israelitas de massacres em Gaza para encobrir fracassos
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O líder do movimento islamita Hamas, Ismail Haniyeh, acusou esta quarta-feira Israel de cometer massacres em Gaza para encobrir fracassos e afirmou que não haverá estabilidade na região se os palestinianos não conquistarem a independência.
“Dizemos ao inimigo (…) que os vossos esforços para encobrir os vossos fracassos não vos salvarão de uma derrota retumbante”, afirmou Haniyeh a partir do Qatar, num discurso transmitido pelos meios de comunicação social do Hamas.
“Não haverá segurança nem estabilidade na região e fora dela se os direitos do nosso povo à liberdade, à independência e ao regresso não forem concretizados”, acrescentou.
Ismail Haniyeh alegou também que o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em que militantes assassinaram 1400 israelitas, na maioria civis, e fizeram mais de 200 reféns, foi uma reação às políticas do governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Segundo o movimento islamita, mais de 8500 pessoas foram mortas e milhares de outras ficaram feridas nos bombardeamentos com que Israel retaliou contra o ataque desencadeado pelo Hamas, considerado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia e que controla Gaza desde 2007, quando expulsou do território o partido palestiniano Fatah, que governa a Cisjordânia.
Israel tem lançado ataques aéreos contra Gaza desde 7 de outubro, quando militantes do Hamas atacaram aldeias e postos militares israelitas.
As forças israelitas também intensificaram as suas operações na Cisjordânia, ocupada desde a guerra árabe-israelita de 1967.
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