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Eva Kaili diz-se inocente e nega ter recebido dinheiro do Catar

EU-BELGIUM-QATAR-CORRUPTION-PROBE
In this handout photograph taken and released by European Parliament on December 7, 2022, Greek politician and European Parliament vice-president Eva Kaili speaks during the European Book Prize award ceremony in Brussels. – The lawyer for Eva Kaili said on December 13, 2022 his client was “innocent” after she was charged with corruption in a probe into suspected bribes from World Cup host Qatar. (Photo by Eric VIDAL / EUROPEAN PARLIAMENT / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP/ EUROPEAN PARLIAMENT” – NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

 

A vice-presidente do Parlamento Europeu e eurodeputada grega Eva Kaili, acusada num escândalo de branqueamento de capitais e corrupção relacionado com o Catar, declara-se inocente e nega ter recebido dinheiro, disse hoje um dos seus advogados, Michalis Dimitrakopulos.

“[Eva Kaili] não tem nada a ver com o financiamento do Catar, nada, explicitamente e inequivocamente. Essa é a posição dela”, disse Dimitrakopoulos ao canal de televisão grego OPEN.

O advogado acrescentou que Kaili, que está em prisão preventiva na Bélgica, “não exerceu nenhuma atividade comercial na sua vida”.

Quanto ao pai de Eva Kaili, que, segundo a imprensa, foi detido quando tentava fugir com sacos cheios de dinheiro, o advogado esclareceu que as autoridades belgas não lhe impuseram condições restritivas e que, se quiser, “é livre de regressar para a Grécia”.

A eurodeputada socialista grega, entretanto suspensa de todas as suas funções tanto na Grécia como no Parlamento Europeu, é uma das quatro pessoas que estão detidas preventivamente sob a acusação de alegada participação numa organização criminosa, branqueamento de capitais e corrupção relacionada com o Catar, país anfitrião da edição de 2022 do Mundial de futebol.

Um juiz belga decidiu no domingo acusar Eva Kaili, deputada da bancada dos Socialistas europeus (do grupo dos Socialistas e Democratas, S&D), juntamente com outras três pessoas, incluindo o seu companheiro, o italiano Francesco Giorgi.

A investigação foi aberta pela justiça belga, por suspeitas de um lóbi ilegal do Qatar para influenciar decisões políticas do Parlamento Europeu.

A Autoridade Grega de Combate ao Branqueamento de Capitais ordenou na segunda-feira a apreensão dos bens (imóveis, contas bancárias, empresas) de Eva Kaili e dos seus familiares próximos no país, justificando que podem ser provenientes de atividades ilegais.

Os depósitos bancários de Eva Kaili mais que duplicaram em dois anos, segundo as suas declarações anuais de bens que estão disponíveis no portal do parlamento helénico.

Eva Kaili, de 44 anos, faz parte da ala mais conservadora do partido socialista grego, PASOK-Kinal, e tornou-se deputada do parlamento helénico em 2007. Desde 2019, é deputada do Parlamento Europeu.

Antes de entrar para a política, foi moderadora do canal de televisão grego MEGA, depois de estudar engenharia civil e arquitetura.

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