Desporto

Conceição: “Para jogar no F. C. Porto não basta ter contrato”

O treinador dos dragões fez a antevisão da segunda mão da meia-final da Taça de Portugal e comentou, de forma velada, o afastamento de Jorge Sánchez, André Franco, Iván Jaime e Toni Martínez do plantel e voltou a deixar críticas à arbitragem.  

Depois do triunfo em Guimarães, por 1-0, o F. C. Porto procura confirmar a presença na final do Jamor, mas Sérgio Conceição não dá nada por adquirido.

“Mais um jogo entre duas equipas que se conhecem bem, mas todos s jogos são diferentes. Nós temos o Diogo Costa de fora, infelizmente, tal como o João Mendes no Vitória. Temos de perceber as dificuldades que eles nos causaram e procurar as melhores soluções para vencer”, começou por dizer o técnico antes de ser questionado sobre o alegado castigo imposto aos quatro jogadores.

“O Diogo Costa tem estado sempre convocado quando disponível. Aí não há questão. Gostava que me perguntassem dos áudios que saíram sobre o Francisco Conceição frente ao Estoril, jogo em que poderíamos ter ficado a quatro pontos de um rival. Já passou, não há nada a fazer. O arbitro do jogo quase pediu [ao VAR] a bênção para anular o penálti. Já não sei quem manda, se o árbitro se o VAR. Nós somos a equipa que menos faltas faz para ver vermelhos”, começou por referir Conceição, antes de voltar ao tema dos quatro futebolistas que estarão a treinar à parte.

“Eu não vou discutir, nem justificar o meu trabalho. Se acho que quatro, cinco ou seis jogadores precisam de mais sessões de trabalho, não faço outra coisa. Se sete ou oito jogadores precisam de trabalho específico, com horários diferentes fazem-no. Para jogar no F. C. Porto não basta ter contrato, é preciso algo mais seja para jogar ou trabalhar. Quando for assim, estamos todos de acordo e toda a gente é inteligente para perceber o que eu quero dizer”, defendeu.

“O Diogo Costa tem estado sempre convocado quando disponível. Aí não há questão. Gostava que me perguntassem dos áudios que saíram sobre o Francisco Conceição frente ao Estoril, jogo em que poderíamos ter ficado a quatro pontos de um rival. Já passou, não há nada a fazer. O arbitro do jogo quase pediu [ao VAR] a bênção para anular o penálti. Já não sei quem manda, se o árbitro se o VAR. Nós somos a equipa que menos faltas faz para ver vermelhos”, começou por referir Conceição, antes de voltar ao tema dos quatro futebolistas que estarão a treinar à parte.

“Sou bem pago para ganhar jogos e não tenho conseguido”

As arbitragens foram um dos temas fortes da conferência de imprensa, mas Sérgio Conceição admitiu que a equipa também cometeu erros que justificam o atraso para os líderes do campeonato.

“Estou farto de falar nisso. Houve situações em que fomos infelizes com terceira equipa e houve demérito nosso”, assumiu, antes de ser questionado sobre o que disse após o empate com o Famalicão, quando deixou claro que alguém queria afastar o F. C. Porto e a região norte das grandes decisões.

“Foi exatamente isso que eu disse, ipsis verbis. Eu falo do F. C. Porto. As declarações do Diogo [Costa] também foram assertivas. Depois de uma derrota – para mim um empate é uma derrota – eu venho com o intuito de trabalhar sério e não me venho a rir para o Olival. Andar aqui a procurar desculpas… Não é só culpa da arbitragem”, reiterou, deixando clara a posição quando lhe foi perguntado se teria colocado o lugar de treinador à disposição do presidente após o 2-2 frente ao Famalicão.

“Leio muito e tento não cometer erros no português. Querem tirar F. C. Porto do mapa do futebol. Eu nunca serei um problema [para a Direção do clube], disse que estava tranquilo, não estou amarrado à cadeira, estou a fazer o que gosto . Sou bem pago para ganhar jogos, não estou a conseguir, mas é normal”, assumiu.

Em relação a alguns lenços brancos vistos nas bancadas do Dragão no final desse encontro com os famalicenses e sobre se isso teria alguma estratégia escondida, em tempo de eleiçoes, Conceição foi claro: “Eu tenho a minha, fazer o melhor para ganhar o jogo. Essas estratégias, a minha, de quem manda e os jogadores… todos as têm, até na bancada: apoiar mais ou menos, tirar um lenço branco e acenar. Toda a gente é livre de fazer o que bem entender”.

Apenas com hipóteses matemáticas de conseguir o título de campeão nacional – que se podem esfumar já esta terça-feira em caso de triunfo do Sporting em Famalicão, o treinador dos azuis e brancos assume que a Taça de Portugal não chega para um clube como o F. C. Porto.

“Não é salvar a época. O F. C. Porto tem de lutar por títulos e amanhã temos a hipótese de chegar a mais uma final, fomos a quatro nas últimas cinco épocas, e temos de ser competentes para ultrapassar uma equipa bem preparada como o Vitória. Não é para salvar nada”, garante, reconhecendo que a “juventude do plantel” tornou a temporada mais difícil.

“Quando vim para aqui, há sete anos, vieram jogadores emprestados, mas tinham traquejo, experiência, alguns anos de casa. Ao longo destas épocas fomos perdendo isso, temos uma equipa jovem. Foi um ano difícil por causa dessa questão, por causa da juventude e não por eles não quererem”, resumiu, não abrindo o livro sobre quem irá jogar no lugar de Evanilson, castigado, frente ao Vitória.

“Vamos ver, não digo as equipas na véspera. Namaso e Taremi são jogadores que tenham à disposição”, lembrou.

JN/MS

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