O embaixador João da Câmara morreu esta segunda-feira, aos 65 anos após quatro décadas ao serviço do Estado português, tendo Presidente da República, presidente da Assembleia da República e Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestado pesar pelo seu desaparecimento.
Segundo uma nota no sítio oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou os sentidos pêsames à viúva e restante família do embaixador João do Carmo Ataíde da Câmara.
“O Embaixador João da Câmara representou o Estado Português nos mais relevantes e exigentes postos durante a sua longa carreira de quatro décadas, tendo passado pela Europa, África, Ásia e América do Norte, onde chefiou as Embaixadas de Portugal em Harare, Luanda, Nova Deli e Ottawa”, refere a mesma nota.
O Presidente da República recordou “as suas qualidades de diplomata e a gentileza de trato” e evocou “com profundo respeito e admiração” o embaixador.
Através da rede social X (antigo Twitter), o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou a “morte prematura do embaixador João da Câmara, um dos mais qualificados diplomatas portugueses”.
“Pessoalmente, recordo-o com admiração e saudade”, referiu.
Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestou “o seu profundo pesar pelo falecimento” do embaixador João da Câmara, recordando que ao longo das “quatro décadas ao serviço do Estado português desempenhou com grande mérito e sentido de Estado as mais distintas e relevantes funções nos serviços internos e externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
O ministério de Gomes Cravinho evidenciou as funções nas diversas embaixadas por onde passou.
De acordo com a mesma nota, João da Câmara era atualmente presidente da Autoridade Nacional para efeitos do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares e da Autoridade Nacional para a Proibição das Armas Químicas.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e os seus funcionários apresentam à família os votos mais sinceros de sentidos pêsames”, concluiu.
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