O número de mortos na sequência de fortes chuvas que provocaram deslizamentos de terras na cidade turística de Petrópolis, numa região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, subiu para 44.
Segundo a imprensa brasileira, só na Rua do Imperador, região Central da cidade, foram encontrados 12 corpos, 11 de mulheres. Agentes da Guarda Civil acompanharam os resgates dos corpos, que estavam presos às ferragens ou submersos.
Foi decretado o estado de calamidade pública e as equipas dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas.
Em menos de seis horas, algumas partes da cidade receberam até 260 milímetros de água, mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro, de acordo com a agência meteorológica MetSul.
Numa visita oficial à Rússia, o Presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter que estava ciente da “tragédia” e pediu aos seus ministros que prestassem “ajuda imediata às vítimas”.
Petrópolis, a residência de verão da antiga corte imperial, é um destino turístico que atrai um grande número de visitantes que procuram a oferta histórica, passeios na natureza e um clima mais temperado do que a costa do Rio de Janeiro, devido à sua altitude.
Em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas morreram na região montanhosa do Rio devido a fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terras numa grande área, incluindo Petrópolis e as cidades vizinhas de Nova Friburgo, Itaipava e Teresópolis.
JN/MS
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