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O satélite português que vai vigiar o Atlântico durante três anos

O MH-1 é o primeiro satélite desenvolvido, construído e operado a partir de Portugal. Foi lançado em 4 de março, às 22 horas, a partir da base da #Space-X, na Califórnia, EUA.

É uma paralelepípedo com apenas 30 cm de altura, 10 cm de largura e 10 cm de comprimento e com peso total de 4,5 kg. É feito a partir de estruturas de alumínio. Tem incorporadas baterias carregáveis através dos painéis solares e sistemas de controlo do computador de bordo.

Consegue alcançar uma velocidade de 7km/segundo, completando cerca de 16 voltas à Terra em 24 horas. Ficará em órbita da Terra a 510 km de altitude, ligeiramente acima da Estação Espacial Internacional. O satélite irá vigiar o oceano Atlântico durante os próximos três anos.

O principal objetivo deste satélite é vigiar o oceano Atlântico para acompanhar a biodiversidade marinha e
a evolução da temperatura marítima face às alterações climáticas. O nanosateltesatélite vai muito além da recolha de imagens. “Ao estar associado a “tags”, dispositivos que vão agarrados a animas marinhos de grande porte, permit que haja uma comunicação entre estes e as estações terrestres. Em terra, as informações sobre os movimentos de populações de tubarões, por exemplo, serão recebidas pelo centro de comando na Ilha de Santa Maria, nos Açores, e tratadas no CELiA, em Matosinhos.

O MH-1 é resultado de uma parceria internacional com o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi liderado pela Thales Edisoft Portugal com o CEliA e envolveu um consórcio de 12 entidades, entre as quais as empress SpinWorks e Dstelecom e as Universidades do Minho, do Porto e do Algarve, o Instituto Superior Técnico (IST), o CoLab+ Atlântico, o Okeanos e o Air Centre.

O CEliA é o proprietário do satélite e foi responsável pelo desenvolvimento da estrutura e pela integração completa, incluindo os testes de qualificação e logística associada ao lançamento. A operação do MH1 será assegurada pela GEOSAT, participada do CEllA e Omnideia. O MH-1 está equipado com uma câmara Hiperespectral da Spinworks e as comunicações da Dstelecom. A Thales foi responsável pelo software, ground station, pelos primeiros checks após o lançamento e o primeiro ciclo de operação. A Opencosmos
desempenhou um importante papel na logística de suporte ao lançamento. De destacar também a importância da ANACOM no processo de licenciamento do satélite.

CEiiA/JN

 

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