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Benfica vence Estoril na Luz

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Benfica’s head coach Nelson Verissimo gestures during the Portuguese League football match between SL Benfica and GD Estoril Praia at the Luz stadium in Lisbon on March 20, 2022. (Photo by PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)

 

Não há nada como o cheiro a Champions League.

E mesmo que o jogo deste domingo no Estádio da Luz não tenha sido de Liga dos Campeões, o cheirinho à Prova Milionária ainda se sentia no ar, nas bancadas, na relva.

Talvez por isso o ambiente na Luz tenha estado um bocado acima do esperado, dada a pobre prestação que os encarnados têm tido no campeonato, e talvez por isso a própria equipa do Benfica tenha entrado na partida razoavelmente bem. Empolgada.

Porque lá está, a vitória importantíssima a meio da semana em casa do Ajax ainda ecoava decerto na cabeça dos jogadores orientados por Nélson Veríssimo.

Ora, este Estoril não é o Ajax, mas deu muito bem conta do recado depois dessa entrada forte das águias. Moralizado pelo triunfo com o Portimonense, o conjunto de Bruno Pinheiro rapidamente se recompôs e levou o jogo para onde lhe interessava mais: parada e resposta.

De facto, apesar do bom início, o Benfica não demorou muito a mostrar-se desconfortável no relvado, como tantas outras vezes se tem mostrado sob o comando de Veríssimo.

Na frente, os encarnados foram sempre ameaçando a baliza de Dani Figueira, até porque o Estoril não esteve, de todo, tímido a atacar. Mas lá atrás, Vlachodimos não se livrou de alguns calafrios. Aos nove minutos, por exemplo, Mboula atirou ao poste.

Rafa, vitamina para a ressaca

Esta era, portanto, uma ressaca europeia que se afigurava difícil para as hostes da Luz. Só Rafa, com arte e engenho, soube curá-la a tempo de evitar males maiores.

Aos 33 minutos, e depois de algumas oportunidades junto das duas balizas, o internacional português fez um golo digno do prémio Puskás, com uma arrancada de 70 metros que só acabou com a bola na baliza de Dani Figueira. Um grande golo e uma grande vitamina para a ressaca das águias.

As dores de cabeça de Veríssimo acalmaram no resto da primeira parte, mas ameaçaram complicar-se logo no reatar da partida. Vertonghen, decisivo, negou o golo do empate a André Franco com um corte em cima da linha de baliza.

Quem não marca, sofre

O Estoril não marcou e, como tantas vezes acontece no futebol, sofreu.

Gonçalo Ramos estava a ser um dos melhores em campo até ao momento e aos 54 minutos ganhou o direito a ser o homem do jogo, com uma boa finalização para o 2-1, e após uma boa jogada de entendimento com Rafa e Gilberto.

Com meia-hora para jogar, o Benfica geriu, depois das emoções fortes de Amesterdão, e o Estoril foi tentando aqui e ali reentrar no jogo, quase sempre sem grande sucesso. Teve-o nos descontos, com o golo de André Franco, mas aí já era tarde demais.

Na ressaca pós festa europeia em Amesterdão, e sem os convidados Darwin e Taarabt – castigados –, o Benfica viveu alguns sustos, mas livrou-se de uma dor de cabeça que poderia aumentar ainda mais a distância para o Sporting.

Agora vêm lá duas semanas de descanso, que depois há mais. Para as duas equipas.

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