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Governo dos Açores está a preparar-se para “bom ano” turístico em 2023

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Créditos: Eduardo Costa.

A secretária regional do Turismo afirmou que a região está a preparar-se para ter um “bom ano” turístico, apesar das “nuvens no horizonte” ditadas pela atual conjuntura económica e financeira desfavorável.

“Estamos a preparar-nos para ter um ano turístico bom, como nos preparamos para 2022, depois de sairmos de uma pandemia e em que tivemos um ótimo ano turístico. É óbvio que há nuvens no horizonte, problemas que impactam diretamente no rendimento das famílias, como seja a questão inflacionista que se vive neste momento em todo o mundo e em particular na Europa, a par do conflito armado na Ucrânia”, afirmou Berta Cabral.

A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas falava aos jornalistas, no concelho da Ribeira Grande, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas dos Açores, à margem da conferência internacional “Turismo criativo, desenvolvimento regenerativo, e resiliência do destino”. Trata-se de uma iniciativa organizada pelo Observatório do Turismo dos Açores, Universidade dos Açores e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em conjunto com a Guangzhou International Sister Cities University Alliance (GISU), no âmbito do projeto CREATOUR Azores.

Berta Cabral destacou que os Açores estão “um bocado afastados do palco do conflito, o que protege mais o destino turístico da região”, indo o arquipélago “continuar a trabalhar e a fazer a sua promoção”, tendo ressalvado que a “diferenciação vai ser sempre muito positiva” em 2023. A titular da pasta do Turismo, na sessão de abertura da conferência internacional, defendeu que o “triângulo turismo, cultura e criatividade deve alcançar um eixo efetivo entre as esferas política, económica, cultural e ambiental”, tendo apontado que a aposta no setor “tem de estar na primeira linha das prioridades”.

A governante destacou o “forte potencial de diferenciação e de consequente atratividade, porque a identidade natural e cultural dos Açores é única e irrepreensível”, tendo apontado o turismo criativo “enquanto valor intrínseco da projeção e personalização de lugares”. Para Berta Cabral, o turismo criativo “não é um ator secundário do turismo de natureza, por mais que se possam tecer comparações”. “É por direito um destino, um protagonista tão importante que, com as devidas sinergias, ilustra inquestionáveis vocações e atrações”, concluiu.

AO/MS

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