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Triângulo da morte

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Foto: DR

 

O nome é forte, sem dúvida. Mas também é bom que percebamos que o assunto é sério e que as recomendações devem ser seguidas, tendo em conta as implicações que podem ter na nossa saúde.

Elas podem ser uma “ameaça” bastante tentadora – basta dizer que já existem comunidades no YouTube, por exemplo, de pessoas que adoram ver vídeos de borbulhas a serem espremidas! Cada tolo com a sua mania, verdade? No entanto, e apesar de não o devermos fazer em qualquer local do nosso corpo, há uma região no nosso rosto a que os médicos chamaram “triângulo da morte”, por ser particularmente perigosa e onde, por isso mesmo, não devemos de forma alguma espremer ou rebentar borbulhas.

Triângulo da morte-mileniostadium-mundoO que é?

Este triângulo da morte é nada mais nada menos do que a área do rosto que liga o nariz aos cantos da boca. Para perceberem melhor podem formar um triângulo com os dedos, juntando a ponta dos polegares com as pontas dos indicadores –  a ponta do triângulo formado ficará então na ponte do nariz e a base começará num dos cantos da boca e terminará no outro, estendendo-se pela parte inferior do lábio superior. Vejam a imagem para perceberem melhor!

 

Mas porque devemos evitar rebentar borbulhas nesta zona?

Segundo Joshua Zeichner, diretor de Pesquisa Clínica e Cosmética em Dermatologia e Professor Associado de Dermatologia no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, esta área “particularmente perigosa” por causa da sua “estreita conexão com o cérebro”. “O seio cavernoso é o nome de uma grande veia que drena o sangue para o cérebro, criando uma conexão de fora para dentro”, explica. Quer isto dizer que se por acaso uma borbulha infecionar no nariz, por exemplo, acaba por ter acesso direto ao nosso cérebro – “o pior cenário é que a infecção se espalhe da pele através deste seio nasal”, existindo portanto a possibilidade de “infetar o cérebro e até mesmo de se espalhar pela corrente sanguínea para todo o corpo”, esclarece o Dr. Zeichner.

Mas não é tudo: esta área, sendo bastante sensível, é também mais propensa a desenvolver cicatrizes!

Dicas para quando não conseguem dizer não à tentação

E isto só vale para as zonas fora deste triângulo, combinado? Se não conseguirem “ignorar o óbvio” e quiserem mesmo rebentar uma borbulha que surgiu no queixo, por exemplo, façam-no com segurança.

Os conselhos dos profissionais passam por lavar bem as mãos, certificando que o espaço sob a unhas está bem limpo (ou até mesmo cortá-las). Depois disso é importante limpar a pele e aplicar compressas quentes. Finalmente, e com a ajuda de um cotonete, aplicar uma pressão uniforme e descendente à volta da borbulha. Se ela não rebentar facilmente, desistam. Para terminar, o ideal será aplicar uma pomada antibiótica tópica.

Inês Barbosa/MS

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