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Bigornas!

Anvils!

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Crédito: Armando Terra.

 

Uma bigorna é uma ferramenta de metal ancestral com uma superfície superior plana, normalmente feita de gesso ou de ferro forjado. Objetos são colocados na sua superfície plana superior, também conhecido por face e, subsequentemente, golpeados com ferramentas para formar e moldar metais. Quanto maior a bigorna, mais eficaz e eficiente se torna a energia transferida para o substrato a ser trabalhado. Antes da tecnologia moderna de soldagem, a bigorna era o método de eleição para trabalhar no processamento metálico.

A área principal de trabalho é referida como a face primária, primariamente fabricada em chamas ou em ferro fortificado em indução. É plana, macia sem cantos afiados, pivôs ou deformidades. Quaisquer marcações ou inclusões na face da bigorna irão ser transferidas subsequentemente para o substrato a ser trabalhado, pela ferramenta a ser usada.

Tipicamente, o material a ser usado é aquecido anteriormente, pois torna-o mais fácil de se moldar neste estado; portanto, mais suscetível a ser corado ou até mesmo partido ou rachado em cantos afiados quando presentes. A bigorna é toda endurecida para resistir à energia de pancadas de martelo num termo constante diário. Geralmente, martelos e outras ferramentas a serem usadas nos trabalhos metálicos nunca devem ter contacto com a bigorna em si, e apenas com o material que está a ser trabalhado pois, caso isso aconteça, a pancada pode danificar a bigorna.

As bigornas também têm um lado conhecido como o chifre, o qual é cónico na sua natureza, usado para formar um perfil de forma redonda. Entre o chifre e a face existe uma área conhecida como degrau. A área geralmente é usada para cortar, cinzelar e serrar diferentes tipos de materiais. O buraco pritchel é um buraco redondo que está localizado num dos lados das faces nas bigornas. O buraco de resistência também se encontra numa extremidade das faces, onde cortes especiais, molduras e certos tipos de ferramentas de tipo formadoras são colocadas e que permite a realização de diferentes processos.

O buraco de resistência também é usado para moldar e dobrar peças quadradas ou redondas, desde que estas sejam mais pequenas que o buraco em si.

Normalmente uma bigorna deve ser colocada numa superfície plana estável, capaz de resistir a impacto constante e deve ser também um retardante de fogo. A sua base geralmente é presa com clipes, espigos, estacas ou parafusos, na base em que está apoiada. Bases muito comuns incluem troncos de madeira ou qualquer superfície que possa ser enterrada no chão para absorver eficientemente a energia criada pelas pancadas ou outras formas de pressão aplicadas! Existem vários tipos de bigornas, os quais foram projetados ao longo dos anos para acomodar processos individuais personalizados e customizados para diferentes negócios.

Várias vezes, uma bigorna pode ser gravada com marcações, onde se pode indicar o fabricante, peso e o local de origem. Bigornas europeias são muitas vezes marcadas em quilogramas, enquanto as americanas e canadianas são marcadas em libras. Bigornas inglesas são normalmente marcadas em hundredweight. Bigornas foram feitas inicialmente em pedra, depois em bronze e eventualmente em aço forjado. As bigornas já não são tão usadas como foram no passado, primariamente devido à fabricação mecanizada e à produção em massa de produtos usados amplamente.

As seguintes bigornas são da minha coleção privada:

  1. Americana, 24”, 85 libras, Trenton Anvil – estampada com peso, fabricante e país de origem. Completa com buraco pritchel e de resistência alemão e ferramenta. Achado raro.
  2. Japonesa, 6”, 5 libras, fabricante desconhecido – estampada com país de origem, completo com buraco de resistência e chifre em estado prístino.
  3. Americana, 3”, ½ libra, bigorna de latão promocional – estampada com país de origem e a seguinte mensagem: “Para forjar a nossa amizade”, Midwestern Color Works, Minneapolis, Minnesota.
  4. Americana, 11”, 25 libras, Harper 4006 – bigorna de sapateiro, completa com chifre, base, torno mecânico e três inserções de sapato para o trabalho de sapateiro.
  5. Portuguesa, 3 1/2”, bigorna de relojoeiro de latão e 5” de macete de latão. Base de madeira com descanso de macete. Marcação que diz “Portugal”, usada e em muito bom estado.

Se pretende receber mais informações ou tem uma coleção a partilhar, ou até peças para vender, pode contactar-me por email em: [email protected].


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Crédito: Armando Terra.

Anvils!

An anvil is an ancient metalworking tool with a flat top surface, normally constructed of cast or forged steel. Objects are placed on the flat top known as the face, and subsequently struck with tools, to form and shape metals. The larger the anvil, the more effective and efficient the energy transferred to the substrate being worked on becomes. Prior to modern-day welding technology, the anvil was the method of choice for metal working processes.

The main work surface is referred to as the main face, primarily fabricated of flame or induction hardened steel. It is flat, smooth with no sharp edges, pivots, or deformities. Any markings or inclusions on the face of the anvil will be subsequently transferred onto the substrate being worked on, by the tool being used. Typically, the material being worked on has been heated, is softer than normal in this state; therefore, more susceptible to being cut into or even broken or cracked if sharp edges are present. The entire anvil is hardened to withstand the energy from hammering on a constant basis. Generally, hammers and other tools used in metalworking should never come in direct contact with any part of the anvil as this may cause damage to the anvil itself. Only the material being worked on should be struck.

The anvil also has a projection at one end known as the horn, which is conical in nature, used to form and shape round type profiles. Between the horn and face is an area known as the step. The area is usually used for cutting, chiseling, and sawing different types of materials. The pritchel hole is a round hole that is located at one end of the face in most anvils. The hardy hole is a square hole also located at one end of the face, on which special cutting, shaping, and forming type tools are placed into and thus allow different processes to be performed on same.

The hardy hole is also used to shape and bend square and round stock, as long as they are of a lesser dimension than the hole itself.

Normally, an anvil should be placed on a very stable surface, able to withstand constant impact energy from hammering and should also be fire retardant. The base is usually fastened with clips, spikes, straps, or bolts to the base it is resting on. Very common bases include wood logs, or any surface buried into the ground, that may be this efficiently absorbing all the energy created by hammering and other forms of striking! There are many different types of anvils, which have been designed over the years to accommodate custom individual processes, and custom tailored to different trades.

Often, an anvil may be embossed with markings, which may indicate manufacturer, weight and place of origin. European anvils are often marked in kilograms, while American and Canadian are marked in pounds. English anvils are normally marked in hundredweight. Anvils were first made of stone, secondly bronze, and eventually wrought iron. Anvils are no longer widely used as in previous times, primarily due to mechanized fabrication and mass production of widely used products.

The following anvils are from my personal collection: 

  1. American made, 24”, 85lbs, Trenton Anvil – Stamped with weight, manufacturer and country of origin. Complete with German hardy and pritchel hole and tool. Rare find.
  2. Japanese made, 6”, 5lbs, Maker Unknown – Stamped with country of origin, complete with hardy hole and pristine horn.
  3. American made, 3”, ½ pound, promotional Brass Anvil – Stamped with country of origin and the following message, “To forge our friendship”, Midwestern Color Works, Minneapolis, Minnesota.
  4. American made, 11”, 25lbs, Harper 4006 – Shoemaker’s anvil, complete with horn, base, mechanical vise and three shoe inserts for cobbler type work.
  5. Portuguese made, 3 ½” brass watchmaker’s anvil and 5” brass mallet. Wood base with mallet rest. Stamped “Portugal” and in very good used condition.

If you want to receive more information, have a collection to share or pieces to sell, you can contact me by email: [email protected] 

armando Terra/MS

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