Mais de 10% da população portuguesa tem algum tipo de incapacidade
Segundo o Censos 2021, 10,9% da população portuguesa tem, pelo menos, uma incapacidade. O problema afeta sobretudo as mulheres, entre os 70 e os 74 anos, revelou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
São 1.085.472 (10,9%) os portugueses, residentes no país, com algum tipo de incapacidade, divulgou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), num estudo “Dificuldades sentidas pelas pessoas com incapacidade”, conseguido através de informação recolhida no Censos 2021.
Segundo o Censos 2021, 10,9% da população portuguesa tem, pelo menos, uma incapacidade. O problema afeta sobretudo as mulheres, entre os 70 e os 74 anos, revelou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
São 1.085.472 (10,9%) os portugueses, residentes no país, com algum tipo de incapacidade, divulgou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), num estudo “Dificuldades sentidas pelas pessoas com incapacidade”, conseguido através de informação recolhida no Censos 2021.
“A incapacidade em ver é a que afeta relativamente menos o emprego das pessoas com incapacidade (20,0% estavam ativas e 17,5% estavam empregadas à data dos Censos 2021), enquanto a incapacidade de mobilidade é a mais penalizadora (apenas 7,9% das pessoas com incapacidade estavam ativas e 7,1% empregadas)”, apurou ainda o INE.
“As mulheres têm menos probabilidade de estarem ativas. Aos 45 anos, uma mulher com dificuldades em andar tem menor probabilidade de estar ativa (57,6%) do que uma mulher com incapacidade de cognição”, especificou o INE.
Acresce que 8,0% da população com incapacidade vive em alojamentos coletivos, 68,1% em alojamentos familiares sem acessibilidade para pessoas que utilizam cadeira de rodas de forma autónoma (sem apoio de outra pessoa) e 20% vivia sozinha.
Segundo o presidente do INE, Francisco Lima, vão ser lançados mais estudos com dados retirados do Censos 2021. Na próxima semana, será um sobre residentes estrangeiros. Seguem-se outros sobre demografia e condições de vida, habitação e território. “Não explora tudo o que o Censos podem-nos dizer sobre tudo o que se passa”, ressalvou, durante a apresentação da primeira publicação temática.
JN/MS
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