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Planeta bateu recordes de temperaturas na última semana

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Depois de junho ter batido recordes, julho começou da mesma forma: a temperatura média global foi superir a 17 graus celsius, superando os valores de agosto de 2016. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, estes valores são resultado das mudanças climáticas e terão impactos nos ecossistemas.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, o planeta atingiu novo recorde de temperaturas na última semana e a tendência é que continue a subir.

Já o mês de junho tinha sido considerado o mais quente de sempre a nível global. A temperatura média foi 0,53 graus celsius superior ao valor médio registado entre 1991 e 2020 e superou o junho de 2019, que tinha sido o mais quente até então.

A tendência é que as temperaturas continuem a subir e a primeira semana de julho foi a prova disso. As temperatura global média foi superior aos 17 graus celsius, batendo o recorde de agosto de 2016.

5.º mais quente em Portugal 

Em Portugal Continental, o último mês de junho foi o quinto mais quente desde 1931, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O valor da temperatura média do ar esteve nos 21,92 graus Celsius, registando um aumento de 2,49 graus em relação ao valor normal dos últimos 92 anos.

O período mais quente do último mês foi entre os dias 23 e 30 de junho. Ocorreu, ainda, uma onda de calor com duração de seis a sete dias nas regiões do interior Norte e Centro e a região Sul.

Nos últimos 92 anos, o valor mais alto de sempre registou-se em 2004, com um valor médio de 23,25 graus.

Apesar das temperaturas altas, o mês de junho também foi considerado muito chuvoso. “Em relação à precipitação, registou-se um total de 47.9 mm que corresponde a 149 % do valor normal, sendo o 3º valor mais alto desde 2000”, informa o IPMA.

Houve, ainda, uma diminuição da área em seca meteorológica e da intensidade, segundo o índice de seca PDSI (Palmer Drought Severity Índex). Nas regiões do Tejo e do Alentejo, as áreas em seca severa e extrema diminuíram. Contudo, no Algarve aumentou a área em seca extrema.

No dia 30 de junho, cerca de 85 % do território estavam em seca meteorológica, dos quais 26 % estavam nas classes de seca severa e extrema.

 

Ondas de calor 

Estes valores têm impactos devastadores nos ecossistemas e no meio ambiente e são resultado das mudanças climáticas produzidas pelo homem, segundo a Organização Meteorológica Mundial.
O fenómeno El Niño, que se está a desenvolver, deverá aumentar ainda mais as temperaturas terrestres e marinhas. Já terão sido observadas ondas de calor marinhas  perto da Irlanda, do Reino Unido e do Mar Báltico.

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