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Parlamento Europeu declara a Rússia um país “promotor do terrorismo”

milenio stadium - Putin meets with Industrial Development Fund director in Moscow
epa10310234 Russian President Vladimir Putin attends a meeting with Industrial Development Fund director Roman Petrutsa (not pictured) at the Kremlin in Moscow, Russia, 17 November 2022. EPA/GAVRIIL GRIGOROV / KREMLIN / SPUTNIK / POOL MANDATORY CREDIT

 

O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, uma resolução que qualifica a Rússia como “país promotor do terrorismo” por causa da guerra contra a Ucrânia, e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento.

A resolução, aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções, também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.

Os eurodeputados aprovaram, na sessão plenária em Estrasburgo (França), uma resolução que denuncia como “atos de terror e crimes de guerra” os ataques de Moscovo à Ucrânia, nomeadamente a alvos e infraestruturas civis, segundo um comunicado da instituição.

Assim, o Parlamento Europeu classifica a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo que “utiliza métodos de terrorismo”, apelando ainda à adoção de um nono pacote de sanções a Moscovo.

Os eurodeputados consideraram também que o quadro jurídico deve ser alterado por forma a permitir que a União Europeia (UE) possa designar oficialmente países como patrocinadores do terrorismo, com as consequentes restrições para as relações com os Estados em causa.

A resolução pede também ao Conselho da UE que inclua na lista de organizações terroristas a organização paramilitar russa “Grupo Wagner”, o 141.º Regimento Especial Motorizado, também conhecido como ‘Kadyrovites’ e outros grupos armados, milícias e forças financiadas pelo Kremlin (presidência russa).

Os eurodeputados defendem ainda um maior isolamento da Rússia e o fecho e proibição de instituições com ligações ao Estado russo que funcionam como promotoras de propaganda.

A resolução, votada no dia em que se completam nove meses da invasão russa, não tem caráter vinculativo, tal como as resoluções a condenar o regime do presidente Vladimir Putin aprovadas pela Assembleia-Geral das Nações Unidas.

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