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ONU alerta que só restam alimentos para quatro a cinco dias em Gaza

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O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou, esta terça-feira, que só restam alimentos para quatro a cinco dias nas lojas da Faixa de Gaza, enclave palestiniano cercado pelo exército israelita na sequência do ataque conduzido pelo Hamas contra Israel.

“Nas lojas, as reservas (de alimentos) são de alguns dias, talvez quatro ou cinco dias”, declarou a porta-voz do PAM (agência do sistema da ONU), Abeer Etefa, numa conferência de imprensa em Genebra.

A representante participou na conferência de imprensa por videoconferência a partir do Cairo, num momento em que um acordo para a entrada de ajuda humanitária para o enclave palestiniano, controlado pelo Hamas desde 2007, está bloqueado há vários dias.
A destruição de infraestruturas em Gaza, como as lojas onde as pessoas podiam resgatar a assistência do PAM, dificulta a prestação de serviços humanitários e, além disso, “as lojas estão a enfrentar enormes dificuldades para reabastecer em armazéns” que ainda têm reservas de alimentos, mas estão localizados no norte da Faixa de Gaza, relatou Abeer Etefa.

A passagem de Rafah, na fronteira com o Egito e o único ponto de passagem terrestre para Gaza que não é diretamente controlado por Israel, permanece fechada, o que impossibilita a entrada de ajuda humanitária.

No entanto, esta terça-feira, comboios de ajuda humanitária estacionados no Sinai, no Egito, partiram em direção a Rafah, embora não existam informações sobre uma eventual reabertura da fronteira.
“Penso que todos esperam que ainda possamos entrar (em Rafah) e é por isso que mais ajuda está a caminho”, afirmou Abeer Etefa, acrescentando que as pessoas que precisam da assistência estão a apenas “alguns quilómetros de distância”, mas “não conseguem” entrar em Rafah.
Por enquanto, a ajuda alimentar continua a fluir para a região e “está à espera na fronteira”, informou a porta-voz, acrescentando que um novo voo do PAM é esperado no final do dia.
Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, desencadeado pelo ataque-surpresa conduzido pelo grupo islamita palestiniano contra o Estado judaico no passado dia 7 de outubro, uma intensa atividade diplomática tem sido desenvolvida de forma a evitar que a guerra progrida para outras zonas do Médio Oriente, mas também para agilizar a ajuda humanitária à população civil retida em Gaza.

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, deverá chegar esta terça-feira ao Médio Oriente para ajudar nas negociações sobre a entrega de ajuda a Gaza.

Na mesma conferência de imprensa em Genebra, o porta-voz do subsecretário-geral em Genebra, Jens Laerke, disse que Griffiths deverá chegar hoje ao Cairo.

O porta-voz avançou ainda que Griffiths deverá ir igualmente a Israel e “se as condições o permitirem, deslocar-se-á aos territórios palestinianos ocupados”, sem especificar onde.

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