O avião da Guarda Costeira japonesa envolvido numa colisão com uma aeronave comercial com 379 pessoas a bordo não teve autorização para levantar voo. O acidente, de que resultaram cinco mortos e um milagre, aconteceu quando um avião da Japan Airlines estava a aterrar no aeroporto de Haneda, no Japão.
Transcrições das comunicações da torre de controlo feitas pouco antes do acidente confirmam que o Airbus A350 da Japan Airlines (JAL) teve ordem para aterrar. Quando estava a tocar a pista, chocou com um Bombardier Dash-8 da Guarda Costeira Japonesa.
Segundo dados oficiais obtidos pela BBC, a última comunicação do Dash-8 com a torre de controlo foi a pedir para repetir o “local para aguardar”. As transcrições parecem contradizer o comandante do avião da Guarda Costeira, único sobrevivente do Bombardier, que disse aos investigadores que tinha tido autorização para entrar na pista, quando a aeronave do JAL se aproximava.
O Airbus A350 incendiou-se após o choque, mas todos os 379 ocupantes do avião comercial sobreviveram, naquele que é o exemplo de como as normas de segurança e de evacuação na aviação comercial poupam vidas. O Dash-8 foi destruído no acidente, tendo morrido cinco dos seis ocupantes.
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