Futebol

Nação valente… e com mais uma Taça!

Mais um dia feliz para os portugueses – exatamente na véspera do dia em que assinalamos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas os astros alinharam-se e pudemos todos gritar, mais uma vez e bem alto, SOMOS CAMPEÕES!

Apesar de não termos assistido a um jogo particularmente emocionante dentro das quatro linhas, a verdade é que a ansiedade esteve sempre lá – não fosse este, para todos os efeitos, um jogo decisivo.
A estratégia da seleção holandesa passou por, numa primeira fase, pressionar alto para tentar explorar os possíveis erros da seleção das quinas na construção do jogo.

Apesar da formação de Fernando Santos mostrar respeito pela história e capacidade técnica do seu adversário, aos 29’ Bruno Fernandes, num remate forte fora de área obriga Cillessen a impor-se e defender para canto. Na sequência desse mesmo canto, Cristiano Ronaldo, após bom cruzamento de Raphael Guerreiro, cabeceia para mais uma defesa segura do guarda-redes holandês.

Portugal, mais confiante, começava a crescer, perante uma uma laranja que de mecânica teve pouco – apesar da ligeira superioridade na posse de bola (55%), os holandeses apenas remataram uma vez à baliza de Rui Patrício.
Ainda na primeira parte, Bruno Fernandes, por duas vezes, chuta a bola que passa rente à baliza adversária.
A Holanda, sufocada, implorava pelo intervalo – e pareceu que durante esses 15 minutos recuperaram algum do fôlego perdido. Apesar de estar em posição irregular, Wijnaldum, aos 50 minutos, construiu uma oportunidade de golo que apenas foi travada por Rui Patrício – ou, se preferirem São Patrício! Uma defesa divina.

O golo solitário da noite surgiu através de um herói, digamos, improvável. Numa jogada rápida, Bernardo Silva, apesar de ter CR7 por perto, respondeu à chamada de Gonçalo Guedes que, num pontapé “a la Éder”, fuzilou a baliza dos Países Baixos.

Mas o que é que esta vitória significa em termos práticos?

Em termos económicos, esta competição acabou por render 10,5 milhões de euros à Seleção Portuguesa: pela participação na prova recebeu 2,5 milhões, pela vitória do grupo A, onde também estava a Polónia e a Itália, arrecadou mais 2,5 milhões de euros e pelo triunfo na Final Four ganhou mais seis milhões.
O outro finalista, a Holanda, arrecadou 4,5 milhões.

Para além disso, segundo um estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), a fase final da Liga das Nações poderá ter tido um impacto de cerca de 150 milhões de euros na economia portuguesa.
Já em termos desportivos, podemos ver esta vitória como um comprimido tranquilizador: mesmo que a nossa Seleção não atinja um dos dois primeiros lugares no seu grupo de qualificação para o Euro 2020 (onde estão a Ucrânia, Lituânia, Luxemburgo e Sérvia) a presença no playoff de apuramento já está garantida.

Uma outra curiosidade digna de nota: o Engenheiro Fernando Santos tornou-se no selecionador com mais vitórias, pela equipa portuguesa, em jogos oficiais. Os seus 27 triunfos ultrapassaram os anteriores 25 de Luiz Felipe Scolari.

A nossa mais recente Taça, anunciou Cristiano Ronaldo, estará em breve no seu Museu, no Funchal.
Mais um grande momento para acrescentarmos à tão bela história da nossa nação. VIVA PORTUGAL!

Inês Carpinteiro

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