EURO2020

A morte do Grupo da Morte

milenio stadium - euro2020

 

Um Europeu recheado de surpresas! Uma a uma, as grandes favoritas à vitória têm vindo a cair, derrotadas por seleções tidas como “menos fortes”… O futebol a mostrar-nos, mais uma vez, que no desporto e na vida não há impossíveis!

País de Gales e Dinamarca foram as seleções que deram o pontapé inicial dos oitavos de final deste Europeu, que se tem revelado realmente surpreendente – e este jogo foi apenas mais uma prova disso mesmo.

Foi aos 27’ que se gritou pela primeira vez golo na Arena Johan Cruyff, em Amesterdão. Kasper Dolberg viria a bisar aos 48 minutos, seguindo-se os pontapés certeiros de Joakim Maehle, aos 88’, e Martin Braithwaite, aos 90+4’, que ditaram o afastamento do semifinalista em 2016.

Nos quartos de final, a Dinamarca defronta a República Checa, que bateu a Holanda por 2-0. Era de surpresas que falávamos, certo?

Tomás Holes (68’) e Patrik Schick (80’) marcaram os golos que eliminaram a histórica “laranja mecânica”. Parece que a máquina estava mal oleada… Ainda que se tenham construído boas oportunidades por parte de ambas as seleções, valeu a eficácia checa no Puskas Arena.

Já esperado era o apuramento da Itália, mas a vitória não foi “oferecida”, muito pelo contrário. Os golos só surgiram no prolongamento, por Chiesa e Pessina, jogadores que começaram a partida no banco de suplentes.
Sasa Kalajdzic ainda reduziu a desvantagem austríaca, mas o tento foi insuficiente para que a sua seleção seguisse em frente.
Os italianos terão agora pela frente o carrasco da seleção portuguesa: a Bélgica.
A seleção das quinas não foi feliz e apesar de ter sido superior em quase tudo falhou naquilo que vale apuramentos: a concretização. Faltou a “estrelinha” que, em boa verdade, tantas vezes já nos acompanhou. O golo esteve muitas vezes à espreita – num remate de Raphael Guerreiro ao poste, num desvio de André Silva ou num cabeceamento de Rúben Dias, por exemplo -, mas o golo de Hazard, aos 42’, (e que foi o único remate enquadrado da Bélgica no primeiro tempo) mostrou-se suficiente para deitar a reconquista lusa do título por terra.
Apesar da falta de sorte – ou de um grande “Hazard”…-, as críticas a Fernando Santos não tardaram, com muitos adeptos portugueses a questionarem as escolhas que o selecionador foi fazendo ao longo do percurso neste Europeu.
Na segunda-feira (28) foi a vez da seleção da Espanha carimbar o passaporte para os quartos de final deste Europeu, batendo a Croácia por 5-3, após prolongamento.

Os croatas colocaram-se em vantagem graças a um autogolo de Pedri, mas nuestros hermanos não se deram por vencidos e deram a volta com golos de Pablo Sarabia (38”), Azpilicueta (57”) e Ferrán Torres (77”). Faltavam apenas cinco minutos para o apito final quando Mislav Orsic reacendeu a esperança croata, tendo Mario Pasalic, aos 90+3’, alcançado o empate, levando a partida para prolongamento. A equipa de Luis Enrique estabeleceu o resultado final com golos de Morata, aos 100’, e Oyazabal, aos 103’.

Seguimos para mais um conjunto de surpresas? Começamos então pelo jogo de loucos que opôs França e Suíça. A campeã mundial era uma das grandes favoritas à vitória deste Euro2020, mas encontrou uma Suíça que distribuiu chocolate.

O jogo teve mesmo que seguir para grandes penalidades, após empate a três bolas (Seferovic, aos 15’ e 81’, e Gavranovic, aos 90’, marcaram pelos helvéticos, enquanto Benzema, aos 57’ e 59’, e Pogba, aos 75’, apontaram os golos franceses), e foi aí que Yann Sommer, guarda-redes suíço, se tornou no herói da noite… e Mbappé na desilusão francesa. O guardião não só travou o pontapé do jogador do PSG como também impediu que os gauleses avançassem na competição e fez com que a Suíça marcasse presença nos quartos pela primeira vez na história.

Mas não nos ficamos por aqui: o último sobrevivente do Grupo da Morte, a Alemanha, também não se ficou a rir, acabando eliminada pela Inglaterra.

A equipa de Gareth Southgate entrou melhor, somando diversas boas oportunidades. O primeiro golo chegou aos 73’, por Sterling, e Harry Kane estreou-se a marcar no Euro2020 aos 86’. Os germânicos bem tentaram reagir, mas sem sucesso.

A Ucrânia foi a última seleção apurada, depois de derrotar a Suécia (2-1, golos de Artem Dovbyk e Oleksandr Zinchenko). Emil Forsberg marcou pelos suecos, que jogaram reduzidos a 10 desde os 99’, por expulsão de Marcus Danielson.

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Inês Barbosa/MS

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