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Creditos: DR

E está dado o pontapé de saída numa nova época da I Liga de futebol português! O “bem bom” acabou e ainda que as equipas tenham tido o período de pré-época para “queimarem” as bolas de berlim, os cocktails e para voltarem a “ligar a máquina” o que é certo é que nem todos surgiram com o mesmo andamento… Mas o “circo” ainda agora começou e ainda temos tempo para assistir a muitas cambalhotas!

O atual campeão, o F.C. Porto, entrou nesta nova época bem lançado, depois de já ter levantado a Supertaça, que conquistou ao vencer o Tondela por 3-0. Os azuis e brancos mostraram ter “pilha Duracell” e vontade de sobra para defender o título de campeão: nesta primeira jornada “atropelaram” o Marítimo, que durante os 10 primeiros minutos até estiveram por cima na partida. No entanto, tudo mudou quando os verde-rubros facilitaram e cederam à pressão portista: Zaidu ganhou a bola a Winck, entregou-a a Evanilson que encontrou Taremi, e o iraniano atirou rasteiro para o primeiro da noite. Exatamente aquilo de que os azuis e brancos necessitavam para abrir caminho a uma verdadeira chuva de golos. O segundo surgiu aos 40’, com Matheus Uribe a encontrar João Mário sozinho no lado direito do ataque portista e este a cruzar para Evanilson, que já dentro de área remata forte para o 2-0 – aos 21’ o VAR já lhe tinha anulado um golo.

Apenas três minutos depois voltou a gritar-se golo no Dragão: desta vez foi Taremi quem não desculpou um novo erro defensivo dos insulares.

O intervalo não abrandou o ímpeto portista e os cabeceamentos de Marcano e Toni Martínez vieram confirmar (ainda mais) a superioridade portista. Cláudio Winck, aos 88’, apontou o tento de honra dos insulares.

O terceiro classificado da época anterior, o Benfica, também entrou nesta nova temporada em grande, goleando o Arouca por 4-0. Neste que foi o segundo jogo oficial das águias – depois de terem batido por 4-1 o Midtjylland, na primeira mão da terceira ronda eliminatória da Liga dos Campeões-, a equipa de Roger Schmidt voltou a mostrar-se forte, motivada e confiante, por oposição aos arouquenses que nunca deu sinais de conseguir fazer frente ao adversário.

O tento inaugural da partida surgiu logo aos 8’, com Grimaldo a correr pela esquerda, fazendo depois um fantástico cruzamento que encontrou Gilberto. O brasileiro cabeceou e abriu o ativo na Luz.

Ainda que com um ritmo de jogo mais baixo, o Benfica voltou a marcar já perto do intervalo:  aos 42’, Rafa voltou a “ligar a mota”, Gonçalo Ramos tentou um primeiro cabeceamento que foi de encontro à trave da baliza arouquense, mas na recarga – e também de cabeça – Rafa não falhou.

Se o cenário já estava negro para o lado do Arouca, pior ficou quando Mateus Quaresma viu o vermelho direto após derrubar Rafa à entrada da área. Até recolherem aos balneários ainda houve tempo para o reforço Enzo Fernández “puxar a perna atrás” e disparar um verdadeiro míssil que dilatou a vantagem encarnada para 3-0.

A segunda parte foi jogada em modo gestão, mas a quatro minutos dos 90 Rafa ainda bisou, após cruzamento atrasado de Alexander Bah, estabelecendo o resultado final.

Um ano depois de ter sido despromovido ao segundo escalão, o Rio Ave voltou à I Liga: no entanto, este regresso não foi de todo o que os adeptos esperavam. Na estreia, os vilacondenses mostraram-se incapazes de ultrapassar o visitante Vizela, que chegou ao golo da vitória aos 66’, por Nuno Moreira. Esta foi a primeira vez que a equipa orientada por Álvaro Pacheco conseguiu arrancar a época na I Liga a vencer, depois de sair derrotado, na edição de 1984/85, frente ao Benfica, e em 2021/22, diante do Sporting.

Nélson Veríssimo saiu vitorioso da partida frente ao Famalicão, que marcou a sua estreia enquanto treinador do Estoril. Francisco Geraldes (20’) e Arthur (45’) apontaram os golos da vitória dos canarinhos, enquanto que Álex Millán, aos 52’, ainda desperdiçou um penálti para o Famalicão.

Também não faltou emoção nem golos no duelo entre Braga e Sporting: só que, aqui, foram divididos por ambas equipas! Minhotos e leões fecharam a partida com um empate a três bolas, mas o resultado foi disputado literalmente até ao último segundo.

Os leões estiveram três vezes em vantagem… e por três vezes deixaram que os arsenalistas chegassem ao empate. Pedro Gonçalves inaugurou o marcador aos 9’, após assistência de Porro, mas apenas cinco minutos depois Banza voltou a colocar as equipas em igualdade. 

Aos 18’ foi a vez de Nuno Santos marcar um autêntico golaço, mas Niakaté (45+1’) estreou-se a marcar pelo Braga e fez com que o jogo fosse empatado para intervalo.

Empatado estava e empatado ficou, já que na segunda metade Edwards (83’) ainda voltou a colocar os leões em vantagem, mas Abel Ruiz restabeleceu a igualdade a dois minutos do fim. Foi sem dúvida um grande jogo de onde ninguém merecia sair derrotado.

O Vitória SC foi até casa do recém-promovido Desportivo de Chaves ganhar três pontos, sendo que os conseguiu com um tento solitário de André Silva, aos 45+3’. Os vimaranenses acabaram o jogo reduzidos a nove, após expulsões de Alfa Semedo e de Matheus, já perto do apito final.

Também os axadrezados venceram o Portimonense pela margem mínima, estabelecendo aquele que viria a ser o resultado final logo aos 9’, com Makouta a isolar, de cabeça, Yusupha que na cara de Samuel Portugal fez o único golo da partida.

Do Santa Clara – Casa Pia saiu o único empate deste arranque de temporada: os dois emblemas não foram além de uma igualdade sem golos. Já no  Gil Vicente – P. Ferreira, que fechou a jornada, assistimos à vitória da turma agora comandada por Ivo Vieira: foi Alipour, aos 85’, quem ditou a derrota dos pacenses em Barcelos.

Inês Barbosa/MS

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