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Bolsonaro diz que vacina contra a covid-19 vai ser gratuita, mas não obrigatória

Bolsonaro diz que vacina contra a covid-19 vai ser gratuita, mas não obrigatória
Brazilian President Jair Bolsonaro attends a ceremony to launch the Genomas Project at Planalto Palace in Brasilia on October 14, 2020. – The Genomas Project aims at making a population study to identify rare diseases by sequencing the DNA of 100,000 Brazilians. (Photo by EVARISTO SA / AFP)

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse esta segunda-feira que a vacina contra a covid-19 será gratuita mas não será obrigatória para a população do país, o segundo com mais mortes no mundo devido à pandemia.

“O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final”, afirmou Bolsonaro, em declarações a apoiantes em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe de Estado brasileiro, em Brasília.

“Depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica e, assim mesmo, ela [vacina] tem de ser validada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], daí nós ofereceremos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente. Mas repito, não será obrigatória”, acrescentou o Presidente brasileiro.

A declaração de Bolsonaro surge em resposta ao governador de São Paulo, João Doria, que disse que a aplicação do imunizante contra o novo coronavírus será obrigatória neste estado, exceto para pessoas com algum problema de saúde que impeça a vacinação.

Esta segunda-feira, Doria e a sua equipa vão divulgar os resultados preliminares sobre a segurança da Coronavac, uma vacina em fase de desenvolvimento que foi criada pelo laboratório chinês Sinovac e que está a ser testada no país numa parceria com o Instituto Butantan, órgão de pesquisa ligado ao governo ‘paulista’.

O estado de São Paulo já comprou 60 milhões de doses da Coroavac e se o imunizante tiver eficácia e segurança comprovadas, o Instituto Butantan deverá fabricá-lo no país.

Já o Ministério da Saúde brasileiro firmou um contrato com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca para testagem de outra vacina, prevendo a compra de 100 milhões de doses desta outra vacina.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,2 milhões de casos e 153 905 óbitos), depois dos Estados Unidos.

JN

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