Augusto Bandeira

E no dia seguinte isto foi assim: Vitórias escassas, destaques positivos e derrotas significativas

 

 

Meus caros leitores, isto é assim, eleições não se ganham, perdem-se, na minha opinião houve foguetes a mais da parte do PS, cantaram uma grande vitória, de tal modo que parece que, sem os outros partidos, tiveram 100% dos votos.

Se não me engano, nas recentes eleições europeias em Portugal, os resultados trouxeram algumas surpresas e revelaram mudanças no panorama político, embora alguns partidos tenham celebrado vitórias, essas foram escassas e até resultaram em perdas de deputados, mas em verdade se diga, a Aliança Democrática destacou-se positivamente ao manter a sua posição, depois do excelente trabalho do jovem Sebastião Bugalho que desempenhou um papel importante durante o período de campanha.

Um jovem comentarista político e analista, na minha opinião, trouxe uma nova perspetiva ao debate público, a capacidade de articular ideias mais complexas de forma acessível e a sua presença constante na media ajudaram a captar um público mais jovem. Sebastião Bugalho destacou-se pela sua crítica dos diversos temas que eram apresentados pelos adversários, e a sua habilidade na forma como antecipava e previa as conversas nos debates.
Um jovem que se tornou uma voz influente na formação da opinião pública e, ao mesmo tempo, ajudou para que os debates tivessem sido mais informados e dinâmicos.

Já a esquerda, em geral, enfrentou uma dura derrota, eu quando vi o PNS a cantar vitória até pensei que tinha ganho com uma distância louca, tipo uns 10 a 15 por cento, mas não, foi uma diferença de 0.8% em relação à AD. Por outro lado, o partido de extrema-direita, o CHEGA, teve a maior derrota. Os membros do partido liderado por André Ventura, apareceram com o nariz baixo, porque o Chega não conseguiu manter o impacto das eleições anteriores e perdeu terreno consideravelmente. Continua com os 50 deputados, o Ventura continua a pensar que só ele é que tem direito a falar, mas perderam força política. Este resultado é como uma rejeição às políticas populistas e às retóricas extremistas promovidas recentemente pelo Chega. Eu adorei a derrota do Chega, foi sem dúvida o maior perdedor.

A Iniciativa Liberal foi a grande vencedora e, por pouco, que não ultrapassava o Chega. Na minha opinião, os que votaram no CHEGA nas legislativas foi em protesto, parte dos que assim o fizeram não estão satisfeitos com as recentes atitudes do Chega na Assembleia da República, o encosto ao PS e sempre a serem do contra, ajudou a este resultado. Espero que isto tenha sido um aviso, também acho que neste momento nenhum partido deseja eleições antecipadas, ficaram todos com o rabo preso.

Por outro lado, a esquerda radical, assim identifico, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, sofreram derrotas significativas, mostraram incapacidade de atrair novos eleitores e de manter o apoio anterior e com os fracassos a que se tem vindo a assistir, tudo isto resultou numa redução na representação no Parlamento Europeu.

Um resumo rápido, na minha opinião, as eleições europeias em Portugal revelaram vitórias escassas para alguns, um desempenho notável da AD e derrotas para a esquerda e extrema-direita, sendo assim, o cenário político continua a evoluir. A AD vai continuar a governar e, se o PS continuar com os teatros a que se tem assistido, corre o risco de, numas próximas, ver a AD ganhar com maioria, o bom de tudo, no final, foi ver o CHEGA a engolir um sapo.
Bom fim de semana.

Augusto Bandeira/MS

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