Quando a experiência é pouca, dá em sarilhos…
Alguns até queriam mais uns dias para conseguir entrar com nota positiva.
A campanha termina em grande, há sempre alguém para fazer rir e outros podiam estar calados que não faziam figuras. Isto vem ao caso por palavras ditas em campanha, por parte de um político que queria ser primeiro-ministro, mas nem bom ministro foi, mesmo assim ainda o deixaram tentar dar um salto mais alto, pode ter sido para lhe preparar o tombo e dar a entrada a outro. O Pedro Nuno Santos, com o seu estilo de pouca capacidade de político, esta semana mostrou o que realmente é, só que se esqueceu que o governo a que pertenceu tinha feito mais de meia centena de contratos com ajustes diretos. Eu costumo dizer que, muitas vezes, é bom que certos indivíduos criem o seu próprio fim de carreira política com atitudes negativas. O novo governo que, quer se goste ou não, em 40 dias conseguiu fazer mais do que o anterior em oito anos, coisas essenciais que tinham sido apresentadas propostas ao anterior governo e foram sempre chumbadas, em algumas vêm agora mandar postas de pescada para o ar, mas o povo não se esquece, não nos podemos esquecer que tinham governo com maioria. Foi no início da semana que o partido socialista questionou o Governo sobre se alguma empresa privada, na área da consultoria, esteve envolvida na elaboração do Plano de Emergência para a Saúde, mas a ministra respondeu com classe, admitiu ter contratado uma consultora privada para organizar e estruturar o trabalho da task-force responsável pelo Plano de Emergência da Saúde, e deixou bem claro, que a empresa tem trabalhado com o Ministério da Saúde nos últimos anos. Dito isto, foi como perguntar ao PNS se já se esqueceu que era membro do governo anterior.
Por isso, que nunca digas mal dos outros se fizeste a mesma coisa no passado. Vivemos numa sociedade, politicamente falando, onde o julgamento alheio se tornou quase um passatempo, apontar erros e defeitos nos outros é uma prática comum, mas poucos param para refletir sobre seus próprios atos. “Nunca digas mal dos outros se fizeste a mesma coisa no passado” muitos esquecem-se que ao apontar um dedo ficam com três apontar na direção dos próprios, isto é um conselho valioso que deveria ser levado mais a sério por muita gente. Forte e corajoso está a ser o atual primeiro-ministro, dito por ele e, muito bem, a oposição está sem pedalada para acompanhar o novo governo.
A este tipo de atitudes podem dar-se uns nomes que servem para muitos, porque criticar alguém por algo que também já fizemos revela hipocrisia, quando julgamos os outros sem considerar nossos próprios erros, demonstramos uma falta de autoconsciência e empatia, todos cometem erros, mas neste caso não foi um erro, mas sim um bem para o povo. Pode-se considerar um excelente trabalho. Faz falta a muitos políticos ter capacidade de reconhecer e aprender com próprios erros, se assim fosse podiam desenvolver uma atitude mais compreensiva em relação às falhas dos outros. De sempre ouvi dizer que, antes de falar mal dos outros, devemos lembrar-nos das nossas próprias falhas.
Tudo isto aconteceu durante esta semana, em campanha para as europeias. Sebastião Bugalho a subir com qualidade, o jovem está com os pés muito bem assentes e sabe o que diz e é muito certeiro nas respostas. Um jovem com futuro na política. No meio há os que são proibidos de falar e até queriam mais algum tempo de campanha para ficarem profissionais. Quando um cabeça de lista admite que podia estar mais bem preparado, mostra a qualidade do partido a que pertence, pobre de espírito que vai ser mais um para envergonhar o povo, nota-se a razão que o pastor Ventura os proíba de abrir a boca. Quando o próprio cabeça de lista admite que podia estar mais bem preparado, valha-nos Deus e alguém que nos diga quem vota em pessoas sem capacidade para nada.
Se ainda não o fez, vá votar no domingo e vote por uma Europa mais forte e, para isso, nós portugueses devemos de votar na Aliança Democrata, AD.
Augusto Bandeira/MS
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