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O minhoto Rui Pereira é eleito o melhor bartender do ano

(Fotografias: MAYUKA_TiagoMaya)

O vencedor da 9.ª edição do World Class Portugal, focado nas novas promessas da mixologia, segue para a final mundial do concurso, em Xangai, em setembro. Em breve, servirá os seus cocktails num novo bar em Viana do Castelo.

É natural de Vila Praia de Âncora, soma 13 anos ligados à mixologia e um percurso que passa por espaços como os restaurantes Cerqueira’s e o Feel Viana, em Viana do Castelo. Um caminho que ajudou Rui Pereira a vencer a final do World Class Portugal, iniciativa da Diageo que dá palco às novas promessas da coquetelaria e que elege anualmente o melhor bartender nacional, o mesmo que irá representar Portugal na final à escala global, já em setembro, em Xangai.

Rui Pereira (esq.) e Honório Oliveira, Reserve Brand Ambassador do World Class da Diageo em Portugal. (Fotografias: MAYUKA_TiagoMaya)

“Isto era um sonho que tinha na vida. Trabalhei muitos anos para chegar a este objetivo. É uma sensação incrível porque o World Class é a competição mais exigente a nível de bar. É muito importante para mim, porque sou de um meio muito pequeno, um local onde o bar quase não tem expressão”, explica o bartender de 40 anos, que nesta nona edição do concurso enfrentou como finalistas César Bolas (Casa do Gadanha, Estremoz), Fernando Sousa (The Royal Cocktail Club, Porto), Filipe Sustelo (The Argo, Vilamoura), Hélder Magalhães (Vinha Boutique Hotel, Gaia) e Miguel Sul (Torto, Porto). “Todos os finalistas são muito bons profissionais, o nível estava muito equilibrado nesta final”, frisa o vencedor.

Os seis finalistas da nona edição do World Class Portugal.

A final que decorreu esta quarta-feira no Altis Belém Hotel & Spa – a última etapa de uma edição que teve como tema geral o elemento “água” – os finalistas tiveram que realizar três provas: escolher um ingrediente principal e criar a sua versão de quatro cocktails clássicos; fazer seis cocktails clássicos em seis minutos; e criar um cocktail através de uma caixa mistério com ingredientes surpresa. Na primeira prova, Rui Pereira escolheu o milho, em homenagem às raízes. “Tento sempre enaltecer o Minho e a minha região no meu trabalho. É um ingrediente versátil e intrínseco na cultura minhota”, conta o bartender.

As boas notícias, de resto, não se ficam por aqui. Rui Pereira, que já tinha concorrido na edição do ano passado, vai dar a conhecer os seus cocktails num novo bar que abrirá este verão em Viana do Castelo, o Clássico. O minhoto explica que é a criatividade e a hospitalidade que mais aprecia no que faz, mas se tivesse que descrever a sua personalidade num cocktail, escolhia um clássico negroni, feito com gin Tanqueray No.Ten. “É um cocktail forte. Tem o seu lado amargo e o seu lado doce, juntos de uma forma equilibrada”, afirma.

EV/JN/MS

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