First on race day

This week’s article will introduce the reader to my personal interest in Henry Ford himself. I have been fascinated by Henry Ford, from a very early age. I have always been intrigued by all of his ventures, his attempt at so many different areas of business, his system of vertical integration, his invention of the assembly production line and his output of great and reliable products. He ventured in so many different businesses as we have previously discovered; railroad, newspaper, hotel, airport and even a rubber plantation in Brazil, named Fordlandia. My all-time favourite automobile is a 1955 Ford Fairlane, Crown Victoria, steel top. I am the proud owner of one, specifically a Seaspirte green and Snowshoe white model. The Vicky was assembled on the 4th of August 1954, in Richmond, California (Ironically, this day is also my wife’s (Jo-Anne) exact birthday, able it many years later of course). I was actually introduced to the 1955 Ford by my father-in-law, John Hammond, many years ago. I was so fascinated and intrigued with the car, that I eventually bought one from the R&M Auction, when it was held at the Toronto International Centre, some 16 years ago. 

My earliest recollection of my Ford mania, began somewhere around June 1972. This is the time that my family immigrated to Canada. My mom, dad, sister and myself were nominated by my father’s sister, Maria and her husband Amaro. They resided at 179 Markham Street in Toronto and themselves had three children. We departed Santa Maria International Airport on June 17th, 1972 on a Tap flight and landed in Montreal, PQ on June 18th, 1972. After landing we were processed at Customs and then boarded a flight to Toronto, where we were eventually united with my aunt and uncle. 

They had driven to the former Terminal One at the time Toronto International Airport, as it was known then. We waited for our luggage to drop into the carousel, promptly retrieved it and headed out to meet out greeting party. Hugs, kisses and lots of tears as I recall… I was almost 9 years old at the time.

Once all the greetings were over, we proceeded to the parking area. As I approached my uncle’s car, I began to immediately become excited. The car was so large, shiny, four door model, and a royal blue hue, very similar to the crown royal blue/mauve hue. The car was a 1969 Ford “LTD” Brougham, so much luxury as I recall, the carpeting was royal blue and resembled “shag” style. The steering wheel was enormous and the faux wood grain interior was intoxicating. The speedo pod was rectangular and appeared to be three-feet wide. The speedo needle would start to raise from the left side and slowly travel rightwards, reflecting the vehicle speed.  It was mesmerizing, the front hood “LTD” logo, and hideaway headlights, what a head turner. 

I immediately fell in love with his car and the Ford Motor Company. It should be noted that my uncle Amaro, was the only one in the family with a product from the Ford family. I instantly became hooked and Ford is numero uno, everybody knows. 

• 1955 Ford Crown Victoria Steer Top, Seasprite green and Snowshoe white, excellent chrome and stainless, complete with 1955 year of manufacture license plate. 
• 1955 Ford engine bay, detailed with period correct components, power steering, power brakes and Ford-o-Matic automatic transmission. 
• 1990’s double-sided three piece, 16-foot dealer sign, blue oval theme with electrical lighting and Lexan Lenses. Very good condition with minimal wear. 
• 1955 Portuguese advert, depicting 1955 Ford automobile. Four decisive reasons to service your Ford vehicle at an authorized Ford re-seller. 

Armando Terra/MS

Versão em português

Primeiro no dia da corrida

O artigo desta semana vai dar a conhecer ao leitor o meu interesse pessoal em Henry Ford.

Tenho sido fascinado por Henry Ford desde muito cedo. Sempre me senti intrigado por todos os seus empreendimentos, pela sua aposta em tantas áreas de negócio diferentes, pelo seu sistema de integração vertical, pela sua invenção de linha de produção de montagem e pela sua produção de grandes e fiáveis produtos. 

Aventurou-se em tantos negócios diferentes como já descobrimos anteriormente: ferrovia, jornal, hotel, aeroporto e até mesmo uma plantação de borracha no Brasil, chamada Fordlândia. O meu automóvel favorito de todos os tempos é um Ford Fairlane de 1955, Crown Victoria, tejadilho de aço. Sou o orgulhoso dono de um, mais especificamente de um modelo Seaspirte verde e de um Snowshoe branco. O modelo Vicky foi montado no dia 4 de agosto de 1954, em Richmond, Califórnia – ironicamente, este dia também é o aniversário exato da minha mulher (Jo-Anne), vários anos depois, claro.

Fui apresentado ao Ford de 1955 pelo meu sogro, John Hammond, há muitos anos. Fiquei tão fascinado e intrigado com o carro que eventualmente comprei um no Leilão de R&M, quando o mesmo foi realizado no Centro Internacional de Toronto, há cerca de 16 anos. A minha primeira recordação da minha mania Ford começou algures por volta de junho de 1972.

Este foi a época em que a minha família emigrou para o Canadá. A minha mãe, o meu pai, a minha irmã e eu fomos nomeados pela irmã do meu pai, Maria e pelo marido, Amaro. Residiam na rua Markham, 179, em Toronto, e tinham três filhos. Partimos do Aeroporto Internacional de Santa Maria a 17 de junho de 1972, num voo da TAP, e aterrámos em Montreal, Qb, a 18 de junho de 1972. Depois de aterrar, passámos pelo processo alfandegário e depois embarcámos num voo para Toronto, onde acabámos por nos reunir com os meus tios.

Tinham conduzido até ao antigo Terminal Um na altura do Aeroporto Internacional de Toronto, como era conhecido na altura. Esperámos que a nossa bagagem caísse no tapete, prontamente a recuperámos e fomos encontrar-nos com o nosso grupo de saudação. Abraços, beijos e muitas lágrimas, se bem me lembro… Tinha quase 9 anos na altura. Uma vez que todos os cumprimentos terminaram, dirigimo-nos à área de estacionamento. Quando me aproximei do carro do meu tio, comecei a ficar imediatamente entusiasmado.

O carro era tão grande, brilhante, modelo de quatro portas, num tom azulão, muito semelhante ao tom azul/mauve da coroa real. O carro era um Ford “LTD” Brougham de 1969, tão luxuoso quanto me lembro, os estofos também eram em azulão e assemelhavam-se ao estilo “shag”.

O volante era enorme e o interior de madeira falsa era entorpecente. A cápsula speedo era retangular e parecia ter um metro de largura. A agulha speedo começaria a levantar do lado esquerdo e a deslocar-se lentamente para a direita, refletindo a velocidade do veículo. Era hipnotizante: o logótipo do capô frontal “LTD”, os faróis que se escondiam, um verdadeiro “head turner”.

Apaixonei-me imediatamente pelo carro dele e pela Companhia Automóvel Ford. Note-se que o meu tio Amaro era o único da família com um produto da família Ford. Fiquei instantaneamente viciado e a Ford é número um, toda a gente sabe.

• 1955 Ford Crown Victoria Steer Top, modelo Seasprite verde e Snowshoe branco, excelente cromado e inoxidável, completo com matrícula de 1955.
• 1955 Compartimento do motor Ford, detalhado com componentes corretos do período, direção assistida, travões assistidos e transmissão automática Ford-o-Matic.
• Placa de concessionário de três peças de 1990, dupla face, 16 pés, tema oval azul com iluminação elétrica e lentes Lexan. Muito bom estado com desgaste mínimo.
• 1955 Anúncio português, representando um automóvel Ford de 1955. Quatro razões decisivas para fazer a manutenção do seu veículo Ford num revendedor autorizado da marca.

Armando Terra/MS