Temas de Capa

O que nos prende?

 

 

Ora viva, bom dia. Como tem passado? Cá estamos, mais uma volta de uma semana volvida. E assim pouco mais pudemos adiantar. Esta semana e em cima da mesa um tópico que nos abrange a todos: a adição aos nossos aparelhos móveis. Então, bora lá.

A Tecnologia na nossa sociedade

Os telemóveis cada vez mais se tornam em algo indispensável ao dia-a-dia. Não só devido as novas tecnologias que lhe são inseridas com a evolução dos tempos, fazendo com que cada vez mais o telemóvel seja a junção de vários equipamentos tais como a televisão, computador, máquina fotográfica, rádio, telefone, serviço rápido e simples de mandar mensagens, vídeos, mapas, entre outros… Que possibilitam a realização de várias atividades, em qualquer lugar e sem que para isso seja necessário levar a “casa” atrás. É a forma mais simples e eficaz de contactar em tempo real com qualquer pessoa, mesmo que essa possa estar no outro lado do mundo. Possibilita a comunicação com várias pessoas ao mesmo tempo, sem interferências e de uma forma privada, ou seja, sem desvios ou cruzamento de ligações indesejadas. Tornou-se com a evolução dos tempos um dispositivo obrigatório e facilmente acessível, fazendo as gerações mais novas “obriguem” os seus progenitores a adquirir-lhes esta fantástica forma de comunicação, muitas vezes com o simples pretexto de estarem sempre contactáveis, para qualquer eventualidade.

São também estas gerações que “obrigam”, de certa forma, a criação de telemóveis com mais características, rápidos, facilmente acessíveis, principalmente porque se tornou um dispositivo da moda, fazendo já parte do toilete.

Aparentemente, o telemóvel é um utensílio cheio de vantagens, no entanto, estas podem criar, enumeras desvantagens. Entre elas a perda da capacidade de comunicação, a dependência de estar constantemente comunicável, o pessoalismo, entre outras. Com o constante uso do telemóvel nota-se cada vez mais que a nova geração prefere mandar uma mensagem (SMS) ao amigo que está sentado ao seu lado, da vez de falar diretamente com ele. Apesar que a dependência do telemóvel já não está tão ligada às novas gerações, mas sim a todas as gerações que o usam, seja por questões de trabalho, pessoais, por estar longe da família e dos amigos, por medo de não estar contactável para alguém. O pessoalismo nota-se de outra forma, uma vez que cada vez mais as mensagens não são criadas pelos seus utilizadores, não são muito expressivas, são muitas vezes cópia de uma enviada, de um atalho rápido, são curtas e diretas. Nada parecido com a antiga forma de comunicação que cada vez mais é dada como antiquada, ultrapassada – a carta escrita à mão.

Não há quem, no seu dia-a-dia, não encontre alguém a mandar sms ou então a falar ao telemóvel, sendo impensável passar sequer um dia sem esta ou muitas outras tecnologias. Cada vez mais o ser humano encontra-se aprisionado neste novo estilo de vida, sentindo-se incapaz, desorientado cada vez que, por algum motivo, se vê impossibilitado de a usar.

Atualmente, ainda há diversas partes do país onde não existe qualquer tipo de tecnologia, uma vez que se encontra no “meio do nada”, afastado da grande civilização, onde a eletricidade e as ondas eletromagnéticas não chegam. Tendo muitas vezes que se procurar os pontos mais altos para se conseguir o mínimo de comunicação. Para a maioria das pessoas é impensável ainda haver sítios assim, locais que pararam no tempo onde domina a natureza, lugares muito simples, mas com tal beleza, daquelas que cada vez é mais difícil encontrar.

O conceito de urbanização, desenvolvimento e tecnologia encontra-se tão implementado no nosso estilo de vida que, muitas vezes, temos que nos afastar dos locais mais urbanos para nos apercebemos do quanto nos encontramos aprisionados a uma máquina. Infelizmente, cada vez mais não sabemos viver sem eles. Hoje em dia ninguém consegue viver afastado das novas tecnologias, em especial o telemóvel que podemos levar para onde quer que vamos. Contudo, poucos são os que conseguem sentir-se livres desta tecnologia quando se encontram num lugar como Drave, na Serra da Freita, em Portugal, apesar de haver sempre algo para fazer, algo de bonito, novo ou incrível para ver.

Estamos cada vez mais dependentes e com a inserção da IA (Inteligência Artificial) agora sim, olho vivo porque as mensagens soam tão reais que a malta as usa mais facilmente para a prática do mal. Enfim. Olho vivo, senso comum e sentido de alerta.

É o que é e vai valer sempre o que vale. Aproveite a vida, a família, os patudos e tudo de bom.
Até logo em mais uma edição do Roundtable, onde a falar é que a gente se entende.
Até já,

Cristina DaCosta/MS

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