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How do I love thee?

 

Ora viva e bem-vindo. Julho entrou e nós também. Não sabemos bem por ou para onde, mas vamos entrando.

Cá estamos e mais uma sexta-feira. Esta semana em cima da mesa o tópico de discussão do semanário Milénio, relata a nossa cidade, Mega City of Toronto. O que nos prende ou desliga deste lugar. Lugar que em tempos já foi considerado um dos melhores do mundo para se viver. Peço desculpa, mas já não é esse o caso há muito.

O nome que dei a este título foi propositado, deixo-vos o significado antes de deixar por escrito o meu pensamento.

“How do I love thee?”

The meaning of “How Do I Love Thee” is that the speaker’s love is so deep and true that it will continue after death.” A autora do soneto, é a poetiza Americana Elizabeth Barrett Browning.

O poema prolonga-se, mas achei que este primeiro parágrafo era essencial para fazer a ligação necessária.

Então how do I love Thee (YYZ)?

Toronto, Ontário, cidade e província à qual também chamo casa “Home” há várias décadas, tem-se transformado tal como nós ao longo dos tempos. Cidade que já foi considerada uma das melhoras cidades do mundo em termos de qualidade de vida etc, já foi… porque concorde ou não comigo, também não faz mal, por isso é que somos todos diferentes e sentimos as situações de forma diferente também.

Frequentei estabelecimentos de ensino. Obtive o meu primeiro trabalho porque nunca tive empregos (e há uma grande diferença entre os dois termos), onde me casei e nasceram as minhas duas filhas etc. etc.
Cidade tomando novos rumos. Tornando-se em Mega City no ano de 1998 e creio que foi a partir daí que começámos a perceber problemas. Mais “misturas” culturais. Áreas que eram mais povoadas por certas etnias a fugirem para os extremos da cidade ou até mesmo para fora dela, lugares charmosos e seguros que agora e já há muito o não são e por aí adiante. Perguntam-me porque perdi o “lust” de viver por cá os 365/24?
Porque sim. Não querendo com isto dizer que outras cidades noutros países sejam melhores. De todo, mas pelo menos respira-se um ar menos poluído. Por ora, até ver.

A cidade está cada vez mais suja a todos os níveis. Poluição sonora, visual, poluição “pessoal”, onde a qualquer momento de lazer somos intercetados por pessoas menos sãs, a vários níveis. Confesso não me sinto apegada como antes, nem segura como já me senti. Sempre a olhar para perceber quem me rodeia, onde posso estacionar etc.. Pós-pandemia, pior ficamos. Pensei que tivesse sido uma lição de vida, de mais humanidade. Erro gigante. Pessoas mais agressivas. Egocêntricas e cada vez menos civilizadas.

É o que é e vai valer sempre o que vale.

Não me apetece justificar a terceiros o porquê das minhas escolhas. Já la diz o velho ditado – “Cada qual sabe de si e Deus e só ele sabe de todos”.

Às 6 da tarde, horas de Toronto, relaxe e assista a mais um Roundtable na Camões Rádio.

Até já e fiquem bem,

Cristina DaCosta/MS

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