Portugal

Banco de Portugal corta nas previsões de crescimento deste ano e do próximo

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Centeno revê nível da inflação em alta, mas esta abranda na mesma nos próximos anos. Ameaças ao crescimento vêm da travagem “pronunciada” da China e do comércio internacional e do impacto adverso das condições financeiras e da restritividade da política monetária (taxas de juro).

O crescimento real da economia portuguesa foi fortemente revisto em baixa, sobretudo neste ano e no próximo, refletindo o impacto da subida dos juros nas famílias e empresas, ao passo que a inflação é revista em alta, mas mantendo uma trajetória de abrandamento nos próximos dois anos, reflexo da política agressiva de subida das taxas de juro, mostra o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com o novo boletim económico (outubro), apresentado esta quarta-feira pelo governador Mário Centeno, “a economia portuguesa deverá crescer a um ritmo inferior ao potencial no horizonte de projeção”, que vai até 2025.
O Produto Interno Bruto (PIB) real, isto é, descontando já o efeito da inflação, deve avançar apenas 2,1% em 2023, 1,5% em 2024 e 2,1% em 2025, diz o BdP. Há cerca de três meses, o Banco previa 2,7%, 2,4% e 2,3%, respetivamente.

Mesmo assim, o valor de 2,1% previsto para este ano continua a ser melhor do que os 1,8% estimados pelo Ministério das Finanças em abril.

O primeiro-ministro, António Costa, já revelou que, apoiado num desempenho económico menos desfavorável do que o inicialmente esperado, o governo vai fazer uma consolidação das contas públicas mais musculada e entregar um excedente orçamental, isto apesar da grave crise inflacionista que está a provocar grandes constrangimentos a famílias e empresas.

O BdP acrescenta que, no seu novo cenário, “a inflação deverá continuar a reduzir-se, perspetivando-se variações anuais do Índice Harmonizado de Preços no Consumidos (IHPC) de 5,4% em 2023, 3,6% em 2024 e 2,1% em 2025”. Face às projeções do boletim económico de junho, a inflação é revista em alta (0,2 pontos percentuais em 2023 e 0,3 p.p. em 2024).

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