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Elon Musk perde 97 mil milhões, mas ainda é o mais rico do Mundo

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Este prejuízo está associado à queda do valor de mercado das empresas nas quais tem participação, sendo o maior recuo individual entre os bilionários do ranking, à frente das perdas registadas por Mark Zuckerberg, dono da Meta (ex-Facebook), de 81 mil milhões de euros.

A fortuna do multimilionário Elon Musk, dono da Tesla e agora do Twitter, acumulou perdas de mais de 100 mil milhões de dólares (97 mil milhões de euros) num ano, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Apesar disso, Musk continua a ser a pessoa mais rica do Mundo, com património estimado em 165 mil milhões de euros (170 mil milhões de dólares).

Na verdade, a fortuna do icónico bilionário já encolheu 98 mil milhões de euros desde o início do ano até esta terça-feira, de acordo com a última atualização da Bloomberg.

Este prejuízo está associado à queda do valor de mercado das empresas nas quais tem participação, sendo o maior recuo individual entre os bilionários do ranking, à frente das perdas registadas por Mark Zuckerberg, dono da Meta (ex-Facebook), de 81 mil milhões de euros, e por Changpeng Zhao, CEO da Binance, de 79,5 mil milhões.

Segundo a Bloomberg, a grande responsável pelas perdas recentes de Musk é a fabricante de carros elétricos Tesla, da qual o bilionário é cofundador. A empresa, que responde pela maior parte da fortuna do empresário, tem sofrido com as novas restrições adotadas na China, o seu maior mercado fora dos Estados Unidos, para conter um novo avanço da covid-19.

Na segunda-feira, as ações da Tesla na bolsa de Nova Iorque registaram uma queda de quase 7%, para 167,87 dólares, atingindo o valor mais baixo desde novembro de 2020. Se se analisar todo o ano, a queda das ações da Tesla chega aos 52%. Além disso, a compra do Twitter por Elon Musk por 42,7 mil milhões de euros em outubro, está envolta em grande polémica após decisões drásticas do multimilionário.

Em menos de um mês, despediu milhares de trabalhadores, criou novas funções e extinguiu outras e ainda fez um ultimato. Ou os trabalhadores se dedicam totalmente ou podem deixar os seus cargos. A crise é tão grave que, nos últimos dias, passou para o mercado a ideia de que o Twitter até poderia acabar.

Dias depois de despedir quase metade dos funcionários, centenas de outros pediram para sair, o que reduziu ainda mais os colaboradores, indicando que alguns recursos poderiam parar de funcionar e, consequentemente, inviabilizar o funcionamento do Twitter.

Nas últimas semanas viralizaram hashtags como #RIPTwitter (da sigla em inglês para “descanse em paz”), #GoodbyeTwitter (“adeus, Twitter”) e #TwitterMigration (“migração do Twitter”). Segundo a plataforma Bot Sentinel, que rastreia contas falsas e conteúdos tóxicos, mais de 1,3 milhões de pessoas desativaram as suas contas desde o início deste mês.

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