Dia das Mães no Centro Cultural Português de Mississauga

O Centro Cultural Português de Mississauga (PCCM, na sigla em inglês), realizou na noite de sábado, 11 de maio, um jantar especial em comemoração ao Dia das Mães nas instalações da sede do clube. A programação incluiu música ao vivo com José Alberto Reis, vindo de Portugal, e ainda o conjunto Karma Band.
“O Dia das Mães é uma das datas que celebramos todos os anos no nosso clube com muito amor e carinho. Hoje todas as atenções estão viradas para as mães. Espero que todas as mães presentes nesta sala, e não só, se sintam abraçadas!”, disse o presidente do clube Jorge Mouselo.

O presidente fez ainda um agradecimento a sua mãe e à sua esposa “sou realmente um sortudo por estar rodeado de amor. Agradeço pela enorme fortuna que tenho, por ter ao meu lado e ao lado da minha família, a minha querida mãe. Desejo um feliz Dia das Mães, para minha querida mãe e para a minha querida esposa, mãe dos meus filhos. O dirigente terminou homenageando todas as mães: “Mãe querida, queridas mães, não há nada igual a vocês. Neste Dia das Mães, celebramos vocês e todo o amor que espalham pelo mundo”.

O cantor e compositor José Alberto Reis, regressou ao Canadá e transformou o salão numa atmosfera envolvente e intimista. A sala de espetáculos do PCCM, que vazia parece grande, depressa se tornou pequena para receber todos os que quiseram ver e ouvir José Alberto Reis.

Com mais de 35 anos de carreira, e com um repertório variado, o cantor natural de Guimarães, foi descobrindo desde cedo o seu gosto pela música. Tudo começou quando o pai lhe ofereceu um violão e aulas de guitarra. Sempre acompanhado por temas cantados por Júlio Iglésias, Roberto Carlos, James Last ou Francisco José, foi dando asas ao seu sonho.

Tivemos a oportunidade de conversar com o cantor romântico José Alberto Reis, antes de subir ao palco.

Milénio Stadium: O que o fez regressar pela quarta vez à cidade de Mississauga?
José Alberto Reis: O circuito que eu faço há muitos anos, é o circuito onde existem comunidades portuguesas desde o Brasil, Austrália, toda a Europa, Canadá e Estados Unidos de América. No Canadá, já venho há muitos anos fazer shows. Desde que eu atuei pela primeira vez nesta sala, eu acho que correu muito bem e as pessoas gostaram e gostam da minha música. Para mim é um prazer e felicidade poder voltar sempre.

MS: Nesta noite em que se celebra o Dia das Mães. O que trouxe para nós em termos de músicas?
JAR: O meu repertório é romântico. É um repertório que fala de amor, amor romântico e não só. Haverá outras canções onde fala do amor universal, mas basicamente sou um cantor com estilo romântico.

MS: O que diria a todas as mães num dia como o de hoje?
JAR: Ainda sou muito feliz por ter uma mãe que fará 90 anos, perdi o meu pai há dois meses e meio, mas eu sou feliz. Acima de tudo fui muito acarinhado, recebi muito amor e tive uma educação muito boa. Para mim, comemorar o Dia das Mães é celebrar e comemorar a divindade pura. Porque a mãe é dose dupla, é filha e é mãe. Acredito que nós temos que respeitar muito este dom que Deus nos deu, este dom de ser mãe e realmente perpetuar o amor, porque a mãe ama incondicionalmente.

MS: Depois do Canadá qual será a próxima paragem?
JAR: Vou para Suíça, regresso a Portugal na linda Ilha da Madeira, depois tenho alguns shows pelo país, provavelmente uma turnê pela Austrália que estava prevista para ser agora no final de maio e foi adiada para o final de outubro.

MS: Obrigado pelo seu tempo e desejamos que continue a emanar e a cantar o amor.
JAR: O amor existe em todos nós. A ideia de sermos separados não existe. Nós somos todos um, só que somos iludidamente separados, mas o amor reside num chip que temos dentro do nosso coração. Sabes como eu chamo este chip?

MS: Não.
JAR: Eu chamo de chip divino. Só que para que este chip funcione, o nosso pensamento e a nossa mente tem que se focar no amor, porque o universo é feito de dualidade, do mais e do menos, da sombra e da luz. Tal como existe o amor, existe o medo que é o oposto.
Temos que multiplicar o amor e não fabricarmos armas de guerras. A solução esta entre nós. O cantor subiu ao palco e abrilhantou a noite especial. Um dos grandes momentos do evento, foi ver o público a apreciaR e a cantar todos os grandes sucessos do músico e juntos celebrarem todas as mães. A noite no PCCM foi uma oportunidade para celebrar e reconhecer a importância das mães nas nossas vidas.

Texto e Fotografias: Francisco Pegado