Futebol

Francisco J. Marques condenado a pena suspensa por revelar mails do Benfica

Julgamento do caso da divulgação dos emails do Benfica no Porto Canal
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques (D), à chegada ao Campus de Justiça esta manhã no início do julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa sobre a divulgação dos emails do Benfica no Porto Canal, em Lisboa, 16 de setembro de 2022. MIGUEL A. LOPES/LUSA

 

O diretor de comunicação do F. C. Porto, Francisco J. Marques, foi condenado a uma pena suspensa de um ano e dez meses de prisão, e Diogo Faria, a nove meses, também com pena suspensa. Os dois homens foram sentenciados pelos crimes de violação de correspondência agravada, no caso dos emails.

A condenação, proferida esta tarde de segunda-feira pelo Tribunal Central Criminal de Lisboa. Os arguidos também terão de pagar uma indemnização de 10 mil euros a Luís Filipe Vieira.

O ex-diretor do Porto Canal Júlio Magalhães foi absolvido de todos os crimes de que estava acusado.

Em causa estava a divulgação, entre 2017 e 2018, no Porto Canal, de vários emails extraídos do sistema informático do Benfica. Francisco J. Marques fora acusado, entre outros ilícitos, de seis crimes de violação de correspondência, três dos quais agravados. Porém, em março deste ano, o coletivo de juízes alterou a qualificação jurídica destes crimes, entendendo que, a terem existido, tinham sido praticados “em coautoria” com Diogo Faria, atual diretor de conteúdos do Porto Canal, que respondia apenas, também entre outros ilícitos, por um crime de violação de correspondência.

Paralelamente, os arguidos viram ainda ser alteradas as características de um dos crimes de ofensa a pessoa coletiva, contra o Benfica, de que estão acusados. O terceiro arguido no processo era Júlio Magalhães, à data dos factos diretor-geral do Porto Canal, estação que entretanto abandonou.

Na génese do caso esteve a divulgação por Francisco J. Marques, em 22 episódios do programa Universo Porto – da Bancada, de emails do Benfica, que, para o diretor de comunicação do F. C. Porto, revelariam um alegado “polvo” encarnado no futebol. Diogo Faria é suspeito de ter selecionado as mensagens lidas no programa e Júlio Magalhães de, conhecendo o conteúdo, não ter impedido a emissão dos episódios.

O julgamento começara a 16 de setembro de 2022, tendo os arguidos negado, em julgamento, a prática de qualquer crime. Já o Ministério Público pugnou pela condenação.

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