
Três pessoas morreram e outras oito ficaram feridas, esta terça-feira, num tiroteio numa escola de Michigan, nos EUA.
O alerta de um atirador ativo na Oxford High School, em Michigan, foi dado às 12.51 horas locais (17:51 horas em Lisboa), segundo Michael McCabe, subdiretor do condado de Oakland, citado pela “CBS News”. As autoridades receberam mais de 100 chamadas para o número de emergência dos EUA a alertar para o sucedido.
Três estudantes morreram – um rapaz de 16 anos e duas raparigas de 14 e 17 anos. Oito outras pessoas, incluindo pelo menos um professor, ficaram feridas e foram transportadas para hospitais da área. Seis dos feridos encontravam-se estáveis ao final do dia, enquanto os restantes dois necessitaram de cirurgias, referiu a polícia do condado de Oakland na sua página da rede social Facebook, sem indicar que corriam perigo de vida.
O único suspeito, um aluno de 15 anos, foi detido pela polícia, que também apreendeu uma arma semiautomática. Presente nas aulas de terça-feira, o suspeito não opôs resistência aos agentes que o prenderam de arma na mão na escola que conta com cerca de 1800 alunos. O jovem suspeito permaneceu em silêncio a partir do momento em que foi detido e ainda não são conhecidas as razões para o tiroteio.
No local estiveram várias unidades policiais e de serviços médicos de emergência. As autoridades estão a fazer buscas na escola para encontrar mais possíveis vítimas.
Governadora de Michigan condena tiroteio “horrível”
A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, condenou, em comunicado, o “horrível” tiroteio e defendeu o aumento do controlo de armas para evitar tragédias futuras.
“O meu coração parte-se pelos alunos, professores, funcionários e famílias da Oxford High School. A morte de vários alunos e o tiroteio de muitos outros, incluindo um professor, é horrível”, escreveu Whitmer. “Ninguém deve ter medo de ir à escola, ao trabalho, a um local de culto ou mesmo à sua própria casa. A violência armada é uma crise de saúde pública que ceifa vidas todos os dias. Temos as ferramentas para reduzir a violência armada em Michigan. Este é um momento para nos unirmos e ajudar os nossos filhos a sentirem-se seguros na escola.”
JN/MS
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