Voltamos aos primeiros lugares da mortalidade infantil
Os Açores possuem a terceira taxa mais elevada de mortalidade infantil, segundo os últimos dados agora revelados pelo INE, no estudo sobre a demografia de todo o ano de 2018.
A taxa de mortalidade na Região situa-se nos 4%, sendo ultrapassado apenas pelo Algarve (4,2) e Área Metropolitana de Lisboa (4,1).
As restantes regiões do país possuem taxas mais baixa: Madeira 2,1; Centro 2,4; Norte 2,8; Alentejo 3,5. A taxa de Portugal é de 3,3.
Os Açores vinham registando taxas baixas, nomeadamente em 2017, com 2,3%, e 2016, com 1,8%, voltando à casa dos 4%, que só tinham sido ultrapassada em 2013, com 4,7%, e em 2015, com 4,4%.
Em pior situação estamos na mortalidade neonatal. Com efeito, a mortalidade infantil pode ser decomposta em mortalidade neonatal, que ocorre durante o primeiro mês de vida (óbitos de crianças com menos de 28 dias de vida), e mortalidade pós-neonatal, que ocorre no período após o primeiro mês de vida e até ao primeiro ano de vida.
No ano passado os Açores registaram a taxa mais alta, 3,1%, enquanto a região Centro, com 1,6%, registou a mais baixa.
Os Açores estão, ainda, em primeiro lugar na taxa de mortalidade perinatal (8,8), na mortalidade fetal tardia (6,6) e ainda na neonatal precoce (2,2).
Diário dos Açores
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