Açores

Governo deve mais de 150 milhões de euros a fornecedores

A Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada foi recebida recentemente pelo Presidente do Governo dos Açores, tendo-se queixado a Vasco Cordeiro de que o Executivo deve a fornecedores mais de 150 milhões de euros, a começar pelos três hospitais da região.

Vasco Cordeiro anunciou alguns compromissos nesta matéria, “nomeadamente, de termos as condições financeiras para, este ano, liquidarmos todas as facturas devidamente cabimentadas da administração directa e indirecta da Região, evitando, dessa forma, que transite para o próximo orçamento qualquer factura nestes termos”.

De acordo com Vasco Cordeiro, o Executivo está também a trabalhar para que seja possível aos hospitais cumprirem os seus pagamentos no prazo de 90 dias, não esquecendo a importância do Serviço Regional de Saúde para as populações.

Vasco Cordeiro diz que clientes devem às empresas públicas 190 milhões

“Também é importante notar que, sendo certo que existem situações que implicam que tome- mos medidas, existem dívidas de clientes às empresas públicas, que rondam um valor à volta dos 180 a 190 milhões de euros”, referiu.

Em relação à questão da fiscalidade, outro dos temas em análise no encontro, o Presidente do Governo relembrou que os Açores têm, mesmo no caso do IVA, uma das taxas mais baixas da Europa, só existindo um país que tem taxas mais baixas – o Luxemburgo.

“No caso dos impostos, não só já recuperámos aquilo que havia do tempo da ‘troika’, como, em algumas matérias, nomeadamente no IRS, fomos além, sobretudo com as alterações que foram feitas no segundo escalão. Tivemos uma opção clara: no desagravamento fiscal, privilegiamos ter menos impostos sobre o rendimento do trabalho do que noutros casos”, sublinhou Vasco Cordeiro.

“Considero que esta reunião foi bastante útil e proveitosa”, afirmou Vasco Cordeiro, ao adiantar que um dos pontos que esteve em análise foi o actual bom momento do turismo nos Açores, apesar de se verificarem “alguns sinais que precisam de ser monitorizados de forma muito próxima e de serem tomadas medidas que possam reforçar a atractividade do destino”.

“Se é certo que, entre Janeiro e Julho, em termos de dormidas na hotelaria tradicional, a variação é inferior a meio por cento, os proveitos por aposento cresceram cerca de 12 % e os proveitos totais aumentaram quase 10 %. Se contabilizarmos todas as dormidas – hotelaria tradicional e alojamento local – o crescimento entre janeiro e julho deste ano, face ao ano passado, é superior a 7 %”, sublinhou.

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