A Ordem dos Médicos divulgou, esta segunda-feira, uma lista de seis recomendações que “visam melhorar o combate à pandemia no imediato e preparar também o inverno”:
- 1. Maximizar a eliminação da atividade viral durante o verão, aproveitando as temperaturas mais elevadas, o aumento da radiação UV, a dispersão populacional e o encerramento das escolas;
- 2. Promover a realização precoce do teste de diagnóstico nos contactos de alto risco de casos confirmados, dotando as estruturas dos meios técnicos e recursos humanos necessários;
- 3. Equacionar a utilização da máscara facial em espaços públicos abertos e de acordo com a avaliação do risco local, sem prejuízo da adoção das outras medidas de prevenção da transmissão e contribuindo para a proteção de outros vírus respiratórios;
- 4. Elaborar legislação específica e de normas de Saúde Pública para a realização de eventos de massas com critérios uniformes e coerentes e, no âmbito da pandemia a SARS-CoV-2, de acordo com a avaliação do risco e o nível de atividade epidémica;
- 5. Facilitar o licenciamento, comercialização e aquisição de novos testes de diagnóstico para o SARS-CoV-2 e o vírus influenza, nomeadamente testes rápidos;
- 6. Antecipar a vacinação contra a gripe e a possibilidade de prescrição em receita com validade até ao final do ano.
Já o presidente da Venezuela prolongou até 13 de setembro o estado de alarme em vigor desde março para combater a pandemia da covid-19 no país, onde estão confirmados 25805 casos. Por outro lado, nos outros 16 estados do país, estão autorizados a funcionar, durante os próximos sete dias, as atividades de lavagem de automóveis, oculistas, locais de reparações eletrónica, comercialização de papel e livrarias, gelatarias e cafés a domicílio, lavandarias e tinturarias, fabricação e embalagem de equipamentos eletrónicos, serviços de encomenda, registros e notários, eventos desportivos sem público e ginásios, cinemas ao ar livre e centros comerciais.
Na Alemanha o Sindicato de médicos alemães contra o regresso de público aos estádios. “O perigo de contágios massivos seria real. Se tivermos azar podemos ter um supercontagiador entre os espetadores e o vírus espalhar-se como um incêndio”, disse a presidente do sindicato, Sussane Johna, em declarações ao Neuen Osnabrücker Zeitung.
O número de contágios disparou a partir do final de junho nos Estados Unidos, que registaram até mais de 70 mil novos casos diagnosticados por dia em meados de julho. Apesar destes números, o regresso à escola, com aulas presenciais, começou já em vários estados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
JN/MS
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