Vítor M. Silva

Pensar para melhorar

 

 

Agora que podemos respirar um pouco sobre atos eleitorais, que têm sido muitos e intensos, gostava de vos apresentar algumas ideias de governação que podem alavancar o nosso Portugal e trazer mais justiça social. Maquiavel defende a ideia de que um estado forte depende de um governante eficaz, e para que ele seja bom, ele deve ter boas habilidades políticas.

Analisando as últimas eleições, deparamo-nos com votos de protesto muito pela política migratória ou sobre injustiças gerais, é difícil muitas vezes justificar determinadas situações ao eleitor, mas temos de perceber e dar a perceber, que existem questões muito importantes também relativas à economia e à vida profissional do povo português. Atendendo a que estes votos de protesto foram, no passado, de partidos ao centro, o que será necessário para que estes voltem? O que aqui vos vou deixar são ideias minhas e que não são retiradas de qualquer programa de governo. Assim: ajuda em cuidados infantis durante horários de trabalho inconvenientes; aumentar o número de trabalhadores que trabalham com emigração, no sentido de dar mais e melhores condições a quem escolhe o nosso país para viver e trabalhar; na indústria e na agricultura, os nascidos no estrangeiro são responsáveis pelo aumento do emprego; fazer um estudo sério sobre o apoio governamental ao trabalho a tempo reduzido, e pensar seriamente na semana dos quatro dias; garantir o acesso à educação para todos com mais qualidade

Muitos pais que exercem profissões ativas atualmente têm dificuldade em conciliar o trabalho com as necessidades familiares e as férias prolongadas dos filhos, o que conduz a um aumento do stress. Portanto, ajudava introduzir uma semana extra de licença parental remunerada para cada progenitor com filhos entre os 4 e os 14 anos.

Como resultado das alterações demográficas, com mais idosos, mas também mais crianças, será necessário empregar muito mais trabalhadores na assistência social nos próximos anos.

Quando investimos nas pessoas, elas podem participar e contribuir. Quando mais pessoas participam e contribuem, mais a economia cresce. É quando a necessidade de investimento se torna maior do que os recursos disponíveis, durante um curto período, que os problemas sociais aumentam. Depois, crescem o desemprego e a segregação com todas as suas consequências, como a sobrelotação, a criminalidade e o que chamamos de sociedades paralelas.

É muito urgente que todos os que vivem em Portugal tenham oportunidades iguais em termos de educação, cuidados de saúde e habitação. Cada pessoa que vive no nosso país deve ter direito ao trabalho, à igualdade e à dignidade.

Vejo com preocupação que muitos portugueses, mesmo com trabalho “garantido”, não conseguem fazer face às suas finanças em caso de doença prolongada ou desemprego, de terem os seus salários e condições de trabalho reduzidos devido à concorrência desleal ou a sofrerem um acidente de trabalho. Temos de humanizar a ajuda a quem precisa, o governo não é mais, nem deve ser, a Santa Casa que dava esmolas antes do 25 de abril de 1974.
Na área do ambiente, vamos ter um ministério ao nível dos outros, não vendo, em quem entende, o que deve ser feito com as alterações climáticas como meia dúzia de hippies de óculos redondos. Temos de dar importância a quem a tem.

Política é a arte de se comunicar, construindo relacionamentos inteligentes para desenvolver projetos inovadores para o bem comum de todos” – Deferson Lima

Vítor M. Silva/MS

Redes Sociais - Comentários

Artigos relacionados

Não perca também
Close
Back to top button

 

O Facebook/Instagram bloqueou os orgão de comunicação social no Canadá.

Quer receber a edição semanal e as newsletters editoriais no seu e-mail?

 

Mais próximo. Mais dinâmico. Mais atual.
www.mileniostadium.com
O mesmo de sempre, mas melhor!

 

SUBSCREVER