Temas de Capa

Teresa Cunha – Casa dos Açores

 

Teresa Cunha vive no Canadá há 33 anos. Trouxe consigo, bem guardada no coração a sua ilha de S.Miguel. Foram as filhas que acabaram por trazer a mãe para a Casa dos Açores e hoje é uma das voluntárias daquele clube. Como ela própria nos explicou a ligação começou pelo folclore. Teresa é uma mulher de luta, já venceu um cancro e continua a trabalhar diariamente. Sai de casa às 5 da manhã e quando há que fazer na Casa dos Açores não tem hora para chegar, mas não desiste.

Como começou a sua ligação à Casa dos Açores?
Foi com o folclore, com o grupo folclórico, as minhas filhas dançavam lá e eu fui convidada a cantar aos Reis e depois veio o convite “a senhora quer vir?”. Uma das senhoras que cantava à frente no grupo de folclore, convidou-me para pertencer ao grupo. Por isso já tenho talvez uns seis ou sete anos, mais ou menos.
Quando a Susana, me convidou para pertencer à Direção à Direção e eu nesse tempo ainda não era sócia da casa. Depois tive que me associar, porque é assim, quem pertence à direção tem que ser sócio da casa. E então a partir desse tempo e comecei a pertencer à direção.

E faz o quê concretamente?
Eu pertenço à direção, mas a cozinha é o meu departamento. Quase tudo é a cozinha, gosto de cozinhar, já se sabe, as quantidades são maiores, não é como a gente faz nas nossas casas, mas a gente faz. Trabalhinho não lhe falta. Quando há lá jantares e coisas assim.
Não, há trabalho para todos, até de sobra.

O facto de estar ligada à Casa dos Açores a senhora sente que está mais próximo da sua terra?
É por isso mesmo que gosto de estar ali, porque faz-me lembrar São Miguel. Venho dos Açores, da ilha de São Miguel. Ali faz-me lembrar a minha ilha. Porque é assim, a gente está aqui, mas o nosso coração está lá, a gente está sempre com a cabeça e o pensamento lá ainda.

Pois eu até estava aqui a pensar A Sra. levanta-se muito cedo e chega a casa, do trabalho só às cinco. Tem tempo para si, não é?
Mas senhora, há tempo! Só não há tempo para uma coisa, para a morte. E eu já tive tão perto dela que tive cancro e levei quimio, durante seis meses.
E graças a Deus e ao Divino Espírito Santo estou ainda cá. Tenho muita fé no Espírito Santo e por isso e faço tudo o que posso e a faço de coração. Acredite minha senhora, que é verdade.

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