Temas de Capa

Jorge Leal – Associação Cultural do Minho

 

Jorge Leal, não é minhoto, mas é casado com uma minhota e acabou por ser levado para a Associação Cultural do Minho pelos filhos. Tudo é ainda muito recente, porque o voluntariado na Associação acabou por surgir na vida de Jorge só depois da pandemia, mas o melhor é que seja o próprio a contar-nos a história.

Há quantos anos é que está ligado ao voluntariado na Associação Cultural do Minho?
Olha, os meus filhos já pertencem à Associação Cultural do Minho, talvez há dez anos. Fazem parte do rancho e depois nós, na altura, íamos a ensaios. Ajudava uma vez ou outra, mas não muito, depois do convívio. Depois houve jovens que pegaram na Associação, como vocês devem saber, e eu comecei a ajudar mais, porque senti que eles precisavam do nosso apoio, não é?

E que tipo de ajuda?
Olha eu, como diz o nosso ex-presidente, que é o Paulo Pereira Júnior, ele diz que eu era o bombeiro, ajudava em tudo o que fosse preciso. Era nas festas, era na Parada, arranjar o carro alegórico… era um bocadinho de tudo.

Mas faz isso por mesmo por amor à camisola, como se costuma dizer, não é?
Exatamente isso. E é com todo o gosto. E é de coração. Eu não sou minhoto. Sou de Marco de Canaveses? A minha esposa é que é de Monção, que é mesmo no Alto Minho. E nós estávamos sempre. Sempre foi uma associação onde me senti bem. As pessoas são muito simpáticas e pronto. E começámos assim. E depois, quando me pediram ajuda, eu ajudei.

Sente que assim está mais ligado a Portugal?
Claro, eu penso que sim. Nós ajudamos a mostrar a nossa cultura. E é assim uma pessoa também se sente mais em casa, não é? E é uma forma também de matar as saudades de Portugal. Eu faço parte também do grupo de bombos da Associação Cultural do Minho, que se chama Os Alegres. Os meus filhos fazem parte do rancho. A minha esposa agora também já faz parte da do coro do rancho e eu penso está tudo preparado para este ano arrebentar na Parada.

Então quer dizer que a família está em peso na associação?
Exatamente. Estamos todos.

O Jorge é um homem mais feliz por ter essa possibilidade de fazer trabalho voluntário na Associação Cultural do Minho?
Sou porque sinto-me bem, de coração cheio para oferecer alguma coisa para fazer outras pessoas felizes. Eu gosto de ver as pessoas quando vamos na Parada, muitas pessoas conhecidas que estão a ver a Parada a passar, e dizem Hey! Bom trabalho! Uma pessoa fica todo contente, claro, não é?

 

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