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Christiana Garcia – Arsenal do Minho

 

Christiana Garcia chegou ao Arsenal do Minho graças a uma vizinha. Sim, é verdade, foi uma vizinha que pediu para levar a filha da Christiana para dançar no Rancho e assim tudo começou. Christiana era uma mulher ocupada, mas conseguiu arranjar tempo, não só para acompanhar a filha. Hoje é uma ativa voluntária e pelo entusiasmo com que fala do seu Arsenal, podemos adivinhar que vai continuar por lá por mais uns anos.

Como se ligou ao Arsenal do Minho?
Para dizer a verdade, a história foi a minha vizinha pediu-me para pôr a minha filha lá a dançar. E eu disse, bem eu não tenho muito tempo, mas a minha vizinha disse que a levava e tudo. E começou assim.
A minha filha começou a dançar no Rancho e depois, assim, sem mais nem menos, eu comecei a fazer parte da direção. Agora nós as duas estamos envolvidas, mãe e filha, ela dança no Rancho dos jovens e eu estou lá a fazer parte da direção, ajudar com os eventos e isso tudo. A pôr as ideias juntas, a fazer com que a comunidade e o nosso clube convivam

Acha que esse momento em que a sua vizinha levou a menina para dançar acabou por ser importante para se ligar mais a Portugal?
Ah sim, porque a minha filha, óbvio que cresceu numa casa portuguesa, está envolvida com a cultura, mas não tanto como agora, porque agora ela está mais aberta, está mais envolvida na cultura portuguesa a aprender as danças, mas também aprendeu a tocar a concertina. Só isso já mais uma peça da cultura portuguesa para ela e, ao mesmo tempo, está mais envolvida com outros portugueses a aprender. De onde eles vêm? De que zona de Portugal? Qual são as tradições que eles têm? E ao mesmo tempo conversa mais e convive mais com a língua portuguesa, porque em casa falamos a mistura inglês e português. Óbvio que outras crianças falam o inglês, mas há mais português. Por isso é uma boa oportunidade de aprender mais do que estava já a aprender.

E a Christiana, sente que agora está ainda mais com Portugal no coração?
Falando sinceramente, eu não estava assim tão ligada à comunidade portuguesa, óbvio que ia a Parada de Portugal isso tudo, mas não era assim tanto. E agora eu encontro-me mais ligada.
Estou sempre a conhecer mais pessoas e a aprender de onde eles vêm. E abriu mais oportunidade até para mim, já como adulta, para aprender mais da nossa cultura, coisas que eu ainda não sabia. Percebo melhor determinados aspetos culturais de Portugal de Norte a Sul. Porque há tanta coisa que eu não sabia, não conhecia e ainda tenho para conhecer.
Este é um novo capítulo de aprendizagem para mim, fazer parte desta comunidade e fazer parte deste Clube.

A Cristiana, no início da nossa conversa, disse que não tinha muito tempo. Deixou a sua filha ir com a sua vizinha e acabou por arranjar tempo para ser voluntária. Como é que é a sua vida agora?
Há épocas que quase parece que o meu tempo é só para o clube. Mas é assim a vida. Depende da altura do ano. Há alturas em que temos muitas festas, e aí parece que estás no clube todo o tempo, mas ao mesmo tempo percebes que estás a causar um impacto na comunidade e isso é muito gratificante.
É bom para ti, é bom para a tua vida, é bom para as tuas competências sociais. É como um jogo de alegria que permite que nos ajudemos uns aos outros e no final todos ganham. É bom fazer as coisas acontecerem e saber que isso vai manter o clube forte e com cada vez mais gente por aqui.

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