Portugal

Ranchos levam música e tradição a Famalicão

JN / Global Imagens

Dançar e tocar folclore são paixões que juntam famílias. Inês Araújo, de 18 anos, está no Rancho Folclórico de São Julião de Calendário desde que nasceu. Foi um dos 23 grupos que desfilaram, esta segunda-feira, em Famalicão para as Festas Antoninas.

Pedro Lima faz parte do Rancho Folclórico de S. Miguel o Anjo há cerca de nove anos. Foi desafiado por familiares, experimentou e ficou. Entretanto, desafiou a mulher e o encantamento repetiu-se. O filho mais velho de 19 anos também fez parte do rancho e acabou por deixar, mas o filho de dois anos já toca reco-reco.

Esta segunda-feira à tarde, os três percorreram as principais ruas da cidade de Famalicão no Desfile Etnográfico e Festival de Folclore, integrado nas Festas Antoninas que terminam na próxima quinta-feira. Uma tradição protagonizada por 23 grupos e ranchos folclóricos, envergando os tradicionais trajes domingueiros, de trabalho e de rica. O desfile também contou com alguns carros alegóricos, recriando épocas idas ou enaltecendo a devoção a Santo António.

Exemplo disso é o carro alegórico onde Carolina, Esmeralda Izidra, Francelina e Ermelinda, do Grupo Etnográfico As Lavradeiras de Oliveira de Santa Maria, encarnam as lavadeiras no rio Ave. De um lado, ergue-se o Moinho das Azenhas e, do outro, um músico anima a tarefa com uma concertina.

Desde que nasceu

De resto, este instrumento musical não pode faltar no folclore, como dá conta  Inês Araújo, de 18 anos, que aprendeu a tocar com o pai. Os dois tocam no Rancho Folclórico de São Julião de Calendário. O grupo integra outros familiares, entre os quais a mãe e a irmã de Inês.

“Ando aqui desde de que nasci, ou melhor, antes de nascer, porque a minha mãe já andava”, aponta a jovem. “Aprendi a tocar concertina com cinco, seis anos, mas se faltar alguém também danço”, continua, destacando o convívio entre todos e a importância de preservar a tradição.

De traje de feira e chinelos, Inês não larga a concertina, apesar do instrumento ser pesado. “Mas quem corre por gosto não cansa”, conclui.

No final do desfile, os grupos folclóricos atuaram no palco do Mercado Municipal e no palco instalado na Praça D. Maria II.

Destaques das Antoninas

Concertos

Esta terça-feira à noite, atuam os Wet Bed Gang, às 22.30 horas, na Praça D. Maria II. Na quinta-feira (dia 13) à noite, Buba Espinho encerra as Festas Antoninas.

Marchas

Na quarta-feira (dia 12), às 21.15 horas, começa o desfile das Marchas Antoninas. O tema desta edição é os 100 anos da Capela de Santo António. O desfile começa na Avenida de França e termina nos Paços do Concelho, onde os grupos atuam.

JN/MS

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