Comunidade

PCWOF 2024: Frank Alvarez

 

Dia 25 de maio será o dia em que mais quatro nomes vão passar a figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame. Na semana passada já tivemos a oportunidade de saber como a Luso-CanTuna acolheu a notícia da sua indução. Esta semana falámos com um homem que a comunidade portuguesa bem conhece, entre outras razões, pela sua atividade profissional como empresário do ramo da comunicação social, Frank Alvarez, e tentámos perceber o que sente dias antes de receber esta homenagem.

Como é que o Frank Alvarez recebeu a notícia que, a partir de 25 de maio vai figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame?
A verdade é que me sinto muito honrado e orgulhoso também por esta nomeação e indução. Estou naturalmente grato ao Comité de Seleção, por esta oportunidade. Acho que acho que a mesma é o culminar de uma carreira frutuosa em broadcasting.

Depois de tantos anos de dedicação à comunidade, que significado é que atribui a esta distinção?
Eu acredito que isto é o culminar de uma carreira de uma carreira frutuosa em broadcasting, pois tive a oportunidade de servir na rádio 12 grupos multiculturais, com destaque para a comunidade portuguesa. Foi a nossa comunidade quem mais me apoiou e estou muito grato por isso, por esse apoio incondicional. Foi efetivamente uma honra partilhar com a comunidade, jornadas que eu considero de glória e de grande sucesso em iniciativas específicas. Também é verdade que me entreguei de corpo e alma a ela e contribuí o melhor que pude para elevar, digamos, o seu perfil neste país. Por isso, devo à comunidade luso-canadiana o sucesso da minha carreira em termos de broadcasting. Agradeço, mais uma vez, àqueles que contribuíram nas campanhas de angariação de fundos para que as mesmas tivessem um extraordinário êxito, nomeadamente naquelas maratonas dedicadas à Luso Charities.

Que valor tem para si, enquanto português passar na Camões Square, junto à parede que já distingue tantos portugueses ou lusodescendentes?
Considero que o Portuguese Canadian Walk of Fame foi uma bela iniciativa do Comendador Manuel da Costa. Fico feliz por fazer parte de um grupo especial que inclui pioneiros, empresários e pessoas de bem que deram o seu contributo para uma comunidade melhor. Por isso, bem hajam. Nesta oportunidade também gostaria de felicitar e parabenizar os restantes homenageados, nomeadamente a senhora Nancy Silva Gagliardi, o senhor Pedro Nunes e o Grupo Luso-Cantuna. Por esta homenagem e pelo merecimento deles serem incluídos também, este ano, nesta cerimónia.

Considera que o facto de passar a estar eternizado no Portuguese Canadian Walk of Fame, com o seu percurso pessoal e profissional, pode ser um estímulo para mais portugueses desenvolverem o trabalho de promoção da cultura portuguesa?
Eu acho que é de capital importância que isso aconteça. E a ideia, quanto a mim, será quando os mais jovens, que vão acompanhando o dia a dia da comunidade, se aperceberem das pessoas que foram nomeadas, que foram induzidas neste projeto possam dizer “se fulano conseguiu, eu também vou conseguir”. Há sempre aquela esperança de eles poderem saber mais das pessoas que fazem parte já neste momento daquele mural, porque temos ali pessoas que tiveram carreiras muito interessantes. Uns pioneiros em vários setores da própria comunidade. Lembro-me, por exemplo, do pioneiro da rádio, o meu querido amigo, meu irmão do peito, José Mário Coelho e outros também como o pioneiro António Sousa que também lá está e tantos outros. Pessoas que tiveram o mérito de ser reconhecidas. Sabe, muitas vezes nós quando estamos apaixonados pela comunidade, servimos a comunidade, fazemos tudo quanto estiver ao nosso alcance para podermos fazer a diferença no sentido de melhorar a imagem da própria comunidade. Fazemos isso por amor, por paixão, e não nos apercebemos que há sempre alguém que repara no nosso esforço, na nossa conduta e naquilo que nós fazemos a bem da comunidade lusófona. E quando há estes reconhecimentos, a pessoa tem de se sentir feliz, tem de se sentir orgulho de si e do seu passado. E se isso puder servir, de alguma forma, para incentivar os mais jovens para que a comunidade portuguesa possa continuar a crescer e continuar a ser honrada neste país, ótimo! Isto porque foi ela, a comunidade portuguesa, que colocou muitos, não apenas um, muitos, no centro deste mosaico que é este país multicultural. Que honram efetivamente a própria comunidade portuguesa e o país. O país de acolhimento que é o Canadá e o nosso país, que é Portugal.

MB/MS

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